chapter twenty-three

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Alyssa
POV

Os treinos de sábado e domingo foram finalizados, os carros poderiam ser modificados naquele meio tempo. Entre entrevistas, reuniões e gravações estávamos finalmente todos a ponto de curtir pelo ao menos o início da semana juntos, antes do pontapé inicial da temporada.

Na segunda-feira decidimos fazer um passeio de iate, além de nós seis George Russel e sua namorada, Carmen, estariam conosco e não poderia ser mais caótico. Os homens falavam sobre a pista em questão e videogames, combinando até uma competição entre eles, enquanto nós mulheres nos deliciávamos no Sol. O dia havia passado rápido, mal percebemos, somente quando a noite caiu e retornamos ao hotel sentimos o cansaço batendo.

Minhas amigas estavam acompanhadas seguindo para seus quartos, eu faria o mesmo seguida por Charles, mas o piloto segurou minha mão e apontou para o elevador, sem dizer nada. Subimos mais alguns andares e pegamos a escada para o telhado. Ele abriu a porta, o enorme terraço estava escuro e vazio, segui até bem próxima do limite observando as luzes da rua e as pessoas que dali de cima ficavam minúsculas, o monegasco me abraçou por trás, beijou meu ombro devagar e apoiou seu queixo ali, suspirando baixo. Agora nós dois tínhamos o rosto voltado ao céu, estava estrelado e a luz da bela Lua era a única coisa que poderia iluminar o espaço em que estávamos, ambos calados, somente apreciando a vista até que o homem que cercava meu corpo sussurrou:

- Eu viveria facilmente assim, com você vendo as estrelas todos os dias. - Eu respondi de forma carinhosa passando minhas mãos pelos seus braços num afago enquanto encostava a lateral de meu rosto sobre um dos seus membros superiores. - Você acha que... Você acredita que eles estão vendo a gente? - Charles sussurrou novamente, agora num tom mais sério, eu sabia o que ele queria dizer.

Um sorriso bobo apareceu em meus lábios ao ouvir sua pergunta, eu assenti com a cabeça e me virei, segurei suas mãos ainda fitando o céu e respondi:

- Eles estão, não só vendo... Seu pai teria um enorme orgulho de você, Charles, não só ele... - Suspirei baixo, ele puxou meu rosto para a altura do seu.

- Seus pais também, orgulho da mulher que você se tornou e de como você lida bem com as dificuldades, eu sei, eu me orgulho. - O monegasco me respondeu fazendo com que eu sentisse meus olhos pesando. Pousei uma das mãos em sua nuca, acariciando-a e deixei a outra sobre seu rosto, Charles sabia ser um príncipe e aquilo me pegava todas às vezes, fechei meus olhos com o aproximar de nossos lábios e o beijei, era um beijo cheio de carinho e admiração e ele correspondia da mesma forma.

 Pousei uma das mãos em sua nuca, acariciando-a e deixei a outra sobre seu rosto, Charles sabia ser um príncipe e aquilo me pegava todas às vezes, fechei meus olhos com o aproximar de nossos lábios e o beijei, era um beijo cheio de carinho e admir...

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Eu estava nos braços de Charles quando despertei, meu corpo era encaixado no seu e seus braços me envolviam, lentamente fui me virando, observando os lábios do piloto acenderem num sorriso, mas os olhos ainda fechados. Passei a ponta das unhas suavemente por sua pele, de seu ombro ao pulso e voltei até seu rosto, fazendo um carinho, ouvindo ele murmurar:

YOU RACE MY HEART; Charles Leclerc.Onde histórias criam vida. Descubra agora