• Sogra

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Maya estava deitada no meu peito em silêncio a alguns minutos, ali na pro do barco apenas iluminadas pela Lua eu me sentia ainda presa num sonho.

— Não tá com sono? - perguntei

— Como sabia que eu não tava dormindo? - ela levantou a cabeça pra me olhar

— Conheço a sua respiração quando está dormindo - falei e ela riu me dando um selinho

— Você está com sono? - ela perguntou - Podemos voltar

— Sono não - falei sorrindo de lado - Tô com fome

— Como fome e? - ela disse subindo o corpo ficando com uma perna de cada lado do meu corpo

— Muita fome - falei olhando pra boca dela

— Não posso deixar minha mulher assim - ela disse colando seu rosto no meu

Voglio assaporare ogni parte del tuo corpo- falei e ela gemeu contra minha boca

— Você sabe que eu poderia gozar só de ouvir você falando em italiano no meu ouvido né? - ela disse

— Eu não desperdiçaria assim - falei e exatamente nesse momento eu pude ver o tom dos seus olhos mudarem

(🔥)

Ela me beijava como se fosse o último dia das nossas vidas, suas mãos deslizavam pela minha cintura com intensidade, ela segurou em uma das minhas coxas puxando para cima fazendo com que minha perna ficasse sobre a sua. Ela parou o beijo mordendo meu lábio inferior puxando com força em contraste com o beijo delicado que ela dava no meu queixo em seguida descendo até o meu pescoço deixando um rastro de fogo na minha pele por onde sua boca passava.

— Preciso de você - ela sussurrou ofegante

— Você me tem meu amor - falei colocando seu cabelo pra trás da orelha e segurando sua nuca - E sabe o que eu quero agora?

— O que? - ela perguntou

— Eu quero te chupar ao mesmo tempo que você me chupa - falei vendo ela soltar um gemido e suspiro ao mesmo tempo

— Eu casei com a melhor mulher do mundo mesmo - ela disse

Era irreal o quanto nossos corpos pareciam terem sido feitos um para o outro, e cada parte se encaixa e se conectava, eu beijava suas coxas delicadamente quando senti sua língua me atingir me fazendo gemer deixando uma mordida de leve nela, segui subindo os beijos até chegar onde eu mais queria, o seu cheiro, o seu gosto me enlouqueciam. Passei a minha língua por toda sua extensão sentindo sua pele se arrepiar.

E ali entre suspiros, gemidos a nossa primeira noite de casadas foi consumada, senti suas unhas na minha coxa e suas pernas tentarem se fechar quando o seu orgasmo estava perto de chegar, intensifiquei os movimentos com a boca e logo senti ela colocar dois dedos dentro de mim e os girar devagar enquanto passava a língua pelo meu clitóris devagar

— Caralho - eu gemi

— Graças a Deus não tem nenhum aqui - ela brincou me fazendo rir

Como outras coisas na vida a nossa sintonia nos trouxe o orgasmo ao mesmo tempo. Eu virei meu corpo para o lado deitando de barriga pra cima tentando controlar minha respiração enquanto ela apoiava a cabeça na minha perna.

— Como pode o nosso sexo ser tão delicioso - falei ofegante

Surreal - foi o que ela pode dizer

(Fim)

Um tempo depois estávamos de volta ao pier, ela me ajudou novamente a descer do barco para o deck enquanto caminhavamos pelo jardim da pousada, eu ria dela tentando cantar uma música que eu amava em italiano fazendo ela ficar vermelha

— Você tá indo bem bambina - eu ri - Línguas provenientes do latim são mais difíceis pra vocês americanos

— Você vai ver - ela disse - Logo vou estar fluente

— Logo nos teremos que lidar com o português, que vai ser bem mais difícil

— Eu sei algumas palavras em português - ela disse

— E você aprendeu onde? - Perguntei curiosa

— No twitter - ela disse rindo

— Tinha que ser - falei balançando a cabeça - Com certeza só te ensinaram bombeira

— Claro que não - ela falou - Eu aprendi a falar "gostosa" "boiola" "peitos" e "loirinha" são palavras muito úteis no meu cotidiano

— Não acredito - eu gargalhei - Nem eu sei essas palavras

— Agora eu posso gemer em português no seu ouvido - ela falou

— Você não existe - sério falei olhando pra ela - Eu te amo demais

— Minha mãe me mandou uma mensagem - ela disse mudando de assunto

— Uma mensagem ruim? - perguntei preocupada

— Não - ela deu um sorriso fraco - Nos parabenizando pelo casamento, e dizendo que queria que eu fosse feliz

— Que bom bambina - eu falei

— Isso não adianta nada sendo que ela não aceitou vir

— Sua mãe sendo uma pessoa religiosa é mais difícil pra ela bella - falei - Já foi um grande avanço, ela aceitar a nossa relação, me tratar bem, conversar comigo

— Eu sei - ela disse

— Mas você pode ficar tranquila que ela não vai resistir aos nosso filhos

— Impossível - Maya disse - Principalmente ao Lucca

— Ele é maravilhoso né? - falei - Fico imaginado ele adolescente, eu vou morrer de ciúmes

— Carina podemos não falar sobre ser sogra agora? - ela disse fazendo uma expressão desesperada

— Ainda bem que falta bastaaaante tempo pra isso - eu falei

Safe Place II - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora