• Só coisas incríveis

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Maya

— Não está rolando nada, Maya — Jack disse — Só estamos conversando

Eu olhei pra Carina que tinha os lábios franzidos e as sobrancelhas juntas, o que era um sinal que ela estava com raiva, muita raiva.

— Carina, o que foi?

— Não é  nada Maya, já falei — Jack disse

— Estou falando com a minha esposa Gibson, você pode nos deixar sozinhas?

— Mas Maya... — ele começou a falar

— Capitã Bishop, Gibson! Nós estamos na estação, então é assim que você precisa me chamar e isso é uma ordem

— Sim capitã — ele disse saindo

— Agora fala o que foi? — perguntei segurando a mão dela

— Como você conseguiu se relacionar com esse cara? — ele perguntou — mio Dio, che idiota è

— Foi uma coisa física, não teve nada de sentimentos — falei — Ele já foi envolvido com a Andy

— Duas corajosas então — ela disse

— Ele te disse alguma coisa? Te ofendeu?

— Deixa pra lá bambina — ela me deu um selinho — Foi bobeira

— Você está irritada, então não é bobeira

— Ahhh — ela disse suspirando e baixando a guarda — Ele ficou cheio de gracinha comigo falando sobre você, que vocês já estiveram juntos

— Amor, o Jack é um idiota pra esses assuntos, ele quer reforçar a masculinidade dele

— Voglio che si ficchi la sua virilità nel culo — ela disse brava

— Não entendi nada mas sei que foi um xingamento

— Falei que eu quero que ele enfie a masculinidade dele no cu — ela explicou e eu ri

— Você nem deve se afetar com isso, eu sou a sua esposa e não tenho pretensão nenhuma de mudar esse status

— Só de lembrar que ele já tocou em você me dá vontade de vomitar, que já teve você na cama

— Isso é passado, agora eu tô na sua cama, você que me toca — falei indo em direção ao ouvido dela — Você que come, e come muito bem por sinal

— Maya — ela disse afastando nossos corpos — Estamos no seu trabalho

— Era só uma provocaçãozinha — falei — Vamos voltar

— bella a gente vai fazer a inauguração da nossa casa no domingo mesmo? — ela perguntou — Só pra gente já chamar o pessoal, eu viajo na segunda já

— Você que sabe vida, pode fazer o que quiser

— Posso chamar stripers também?

— Você não é louca — falei

— Olha que eu posso ser viu, eu sou uma Bishop agora

— Realmente — falei dando um selinho nela — Vamos voltar logo

Carina

No final do dia eu e a Maya fomos buscar o Lucca na escola, ele ia o caminho todo contando sobre o dia dele quando percebeu que não estávamos indo pro apartamento

— Ei pra onde nós vamos? — ele disse olhando pra janela

— Pra casa — Maya respondeu sem tirar os olhos do trânsito

Safe Place II - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora