• Muito papo e pouca ação

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Carina

Duas coisas que eram as melhores do mundo naquele país, a comida e o álcool. Andrea, que estava com dor de estômago o dia inteiro, subiu para o quarto com o Lucca nos dando um vale night que desejávamos e nesse momento estávamos em três casais na mesa, eu, Maya, Travis, Emmet, Vic e um cara brasileiro que eu não sabia o nome e tinha um inglês péssimo.

— Vocês todos são irmãos? — o brasileiro perguntou

— Só eles dois — apontei pra Maya e Emmet — O meu irmão já subiu pra dormir

— Adorei vocês — ele disse sorrindo — Podemos dormir todos juntos

Maya engasgou com o drink no mesmo momento e disse

— Desculpa amigo, nós somos todos monogâmicos

— Era só uma brincadeira — ele disse rindo

— Imagina ver a Maya pelada, que pavor — Vic disse

— Nossa Vic deixa de ser hétero isso é tão fora de moda — Travis disse e eu gargalhei

— Só eu posso ver essa loirinha pelada — falei beijando o pescoço dela

— Parem de falar da minha irmã pelada — Emmet falou

— Posso falar da sua irmã me fodendo também — falei

— CHEGA — ele disse ficando vermelho e todos nós rimos

Maya riu e me olhou mordendo o lábio inferior, ela estava com as bochechas vermelhas pelo álcool e os olhos menores deitei a cabeça no ombro dela enquanto ela apertava minha coxa

— Emmet não aguenta um mês de zoação — Vic riu

— Ele tem sorte que a Maya agora é casada — Travis falou

— Vamos mudar de assunto vamos? — Maya disse

— Carina não pode saber da sua fama não Bishop? — Vic disse

— Não me importo com o passado, quem pegou não pega mais — falei

— Ainda bem que você sabe — ela disse

Continuamos ali entre risadas, provocações e drinks. Maya foi até banheiro e logo meu celular vibrou com a mensagem dela, estranhei e desbloquei a tela era uma foto.

Minhas pernas automaticamente se cruzaram assim que a foto baixou, mas estava vestida com uma blusa amarela com uma faixa no pescoço e eu não tinha entendido o motivo até ver essa foto. No pescoço dela estava uma choker de couro preta com as letras em prata que formavam "Carina"

— Caralho — falei mais alto do que eu imaginava

— O que? — Emmet perguntou

— Preciso ir ao banheiro — falei levantando rapidamente

Segui o corredor no sentido do banheiro e ela estava lá encostada na porta sorrindo pra mim

— Ficou com pressa, foi? — ela perguntou

— Você é maluca — falei encostando o corpo dela na parede e atacando sua boca num beijo

— Maluca por você — falei entre o beijo

Ela segurou minha cintura grudando mais meu corpo no dela, peguei sua mão levando até o meio das minhas pernas

— Inferno de mulher gostosa — ela disse sentindo o quanto eu estava excitada — Vamos pro quarto agora

(🔥)

Ela praticamente me arrastou pela mão até o quarto, enquanto ela tentava abrir a porta eu beijava todo seu pescoço enquanto passava as unhas devagar nas suas costas, assim que entramos no quarto ela atacou novamente minha boca, ela estava com gosto de álcool e hortelã que misturados era o combo completo pra acabar com o meu juízo

— Senta — eu disse segurando o queixo dela e fazendo ela sentar na beira da cama

Ela me olhou com aqueles grandes olhos azuis que agora queimavam em desejo, ela subiu as mãos pelas minhas pernas levando meu vestido junto enquanto beijava toda minhas coxa e barriga. Eu fechei os olhos suspirando com a excitação que crescia cada vez mais quando senti uma fisgada na minha cintura pela mordida dela e segurei seu cabelo puxando sua cabeça pra trás

— Não deu pra resistir — ela disse olhando pra cima

— Cachorra — falei dando um tapinha de leve no rosto dela

A velocidade que ela se levantou virando meu corpo e jogando pra cama foi tão grande que eu só pude notar quando ela já estava em cima de mim.

Maya

A minha mulher era com certeza a mulher mais quente do mundo, eu nunca mais iria conseguir sentir tesão por qualquer ser humano no mundo depois de ter ela na cama.

— Você quer me matar né? — falei olhando pra ela

— Quero fazer muitas coisas com você, mas matar não é uma delas — ela disse passando a língua pelos lábios

Ataquei sua boca num beijo, e mordi seu lábio até sentir o gosto de sangue na minha boca, ela gemeu e apertou as unhas contra as minhas costas. Desci devagar pelo seu corpo beijando suas coxas e ela rapidamente abriu as pernas

— Eu te disse que tinha facilidade em abrir pernas — provoquei

— Fica calada  Maya — ela disse — Usa essa sua boquinha no que você sabe fazer de melhor

Eu ri e puxei sua calcinha com força fazendo a renda ceder na minha mão

— Opa — falei

Antes que ela pudesse reclamar e passei minha língua por toda toda sua parte extremamente molhada, com o dedão eu estimulava seu clitóris sentindo ela se contorcer toda sobre a cama.

— Eu juro que eu vou matar se alguém interromper isso agora — ela disse entre gemidos

— O mundo pode cair que eu não vou parar até você gozar na minha boca — falei olhando nos os olhos dela que gemeu e tombou a cabeça pra trás

— Eu te amo, Maya Deluca Bishop

— É muito fácil falar que me ama quando eu estou com a minha língua em você — falei

— Na realidade eu realmente te amo mais ainda agora — ela riu e eu dei um tapinha na sua coxa

— Você gosta de me testar, né? — falei

— Muito papo e pouca ação — ela falou — Vem cá que eu quero sentir seu gosto também

Safe Place II - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora