Safe Place II - Marina

• Foi a primeira vez?

Eu nem sei como, mas no momento seguinte já estava no sofá com ela montada em mim, Carina beijava todo o meu pescoço enquanto se esfregava em mim, eu estava prestes a me perder no seu corpo quando a realidade veio com força.

— Não podemos fazer isso — segurei os seus braços afastando ela

— Perché no? — ela me olhou confusa e com a respiração ofegante

— Porque eu não quero que seja assim — acariciei o seu rosto

(🤫)

— Voglio che mi scopi — ela disse lambendo a minha boca — Tu non vuoi?

Eu jamais iria conseguir negar esse pedido dela, virei o meu corpo por cima dela com cuidado para não colocar o peso sobre a sua barriga enquanto a beijava intensamente tirei sua roupa em questão de segundos e ajoelhei no sofá observando o seu corno nú

— Eu nunca achei que isso fosse possível, mas você grávida está 3x mais deliciosa que eu normal — falei e ela sorriu

— Você acha mesmo? — ela disse enquanto separava as pernas — Pode olhar mais de perto pra garantir, ou melhor, acho que você deveria provar.

Aquela mulher era o meu fim, eu desci os beijos por toda a sua barriga até chegar onde eu mais queria. Passei a língua devagar sentindo o gosto do líquido que escorria enquanto olhava pra ela que tinha a boca entre aberta e os olhos fixados nos meus. Subi a mão passando as unhas de leve na sua coxa antes de introduzir um dedo devagar dentro dela, estimulava ao seu clitóris com a língua sem parar os movimentos com os dedos, ela gemia de olhos fechados e levava o seu quadril em direção a minha boca e surpreendentemente rápido dessa vez ela logo gozou.

— Alguém estava com pressa — eu disse com a cabeça encostada na coxa dela

— Vem aqui — ela me puxou pra cima me beijando novamente

— Gosta do seu rosto? — falei olhando nos olhos dela

— Prefiro o seu — ela falou

Ela invertou as nossas posições novamente e logo estava por cima de mim e as minhas roupas também no chão junto com as suas, eu gemi jogando a cabeça pra trás assim que senti ela grudar o seu corpo no meu. Eu estava tão ou mais molhada do que ela, o que facilitava o seus movimentos que nos estimulavam ao mesmo tempo.

Tudo cheirava a sexo e gotas de suor escorriam devagar pelo vão entre os seus seios enquanto ela literalmente cavalgava sobre mim, eu tinha as mãos nas suas coxas mantendo ela ali.

— Caralho — gemi — Eu vou gozar

Tentei levantar meu tronco, mas ela me manteve ali com as duas mãos no meu abdômen enquanto aumentava a velocidade do seu corpo no meu, senti as contrações no meu corpo enquanto o dela tremia por completo e gozamos ao mesmo tempo.

(😅)

O corpo dela caiu sobre o meu, afastei o seu cabelo molhado de suor das suas costas enquanto tentávamos recuperar o fôlego.

— Uau — ela disse — Isso foi incrível

— Anotando mentalmente que vamos precisar lavar esse sofá — falei e ela riu

Ficamos em silêncio apenas ouvindo o som da nossa respiração, ela se ajeitou no meu corpo e eu fazia um cafuné de leve na sua cabeça sentindo o sono quase chegando. Meu plantão começava em duas horas, então eu teria cerca de 01:30 e meia de sono antes do celular despertar.

Foi quando eu senti um movimento leve e inesperado contra a minha barriga, abri os olhos rapidamente e Carina levantou a cabeça pra me olhar

— Você também sentiu? — ela me olhou

— Senti — falei levando a mão até a sua barriga — Foi a primeira vez?

— Perceptível assim foi — ela sorriu me fazendo sorrir também

— Ei Martina — passei a mão devagar na sua barriga — Acho que essa agitação toda te irritou não é? — Carina riu — Mas agora a gente vai dormir um pouquinho e você pode voltar a descansar

Carina voltou a deitar no meu peito e pude ouvir o seu suspiro.

— Eu te amo — ela disse

— Eu te muito — respondi

Foi muito difícil largar a minha esposa nua ali no sofá e ir para a estação, dei um beijo na testa dela que nem se mexeu e corri pra não chegar atrasada.

Foi só chegando lá que nessa correria eu percebi que tinha esquecido o celular em casa, pedi para Vic enviar uma mensagem pra Carina imaginando que ela iria ver umas horas depois quando acordasse.

No final da tarde nós chegamos exaustos na estação, era a primeira vez que voltavamos lá depois de 03 chamados longos e demorados seguidamente.

— Eu estou exausta — falei me jogando no chão assim que sai do caminhão

— O dia de hoje valeu por cem — Jack disse

— Capitã — Miller veio até nos — O seu celular

— A Carina deixou aqui? — perguntei curiosa pensando porque ela não tinha ficado 

— Não, foi um entregador — ele disse

Achei estranho ela mandar alguém deixar o celular pra mim ao invés de levar, pensei que depois do sexo de manhã as coisas estariam diferente. Desbloquei o celular pra ligar pra ela e uma notificação fez o meu coração gelar, o aplicativo de segurança estava conectado a nossa casa, a casa da Carina na Itália, aos carros e ao avião. E a notificação era desse último, recebida a 42 minutos atrás.

Aeronave pronta pra decolar