• O Lado bom de ser casada

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Eu subia as escadas de casa sentindo cada músculo do meu corpo implorar pela minha cama, depois do plantão caótico de hoje eu já tinha pegado o Lucca aqui em casa e deixado no colégio e agora finalmente iria descansar.

Assim que entrei no quarto, a cortina estava com uma fresta aberta deixando uma iluminação dourada perto da cama, sorri ao ver a forma que a Carina dormia totalmente espalhada na cama, os edredons caídos no chão, o meu travesseiro no meio das pernas e a boca entreaberta com o sono mais confortável do mundo. 

Tirei o tênis, a calça e o moletom e subi bem devagar na cama tentando não acordar ela que se mexeu mudando de posição me deixando ver o pequeno ovinho que se formava na parte mais baixa da sua barriga. Eu suspirei, era a nossa bebê ali, dei um beijinho de levar deitando minha cabeça no local e logo senti suas mãos no meu cabelo.

Buongiorno mamma — ela disse com a voz sonolenta

— Bom dia mamãe dorminhoca — eu levantei a cabeça sorrindo pra ela

— Obrigada por levar o Lucca hoje por mim — ela disse

— Eu adoro levar o Lucca na escola — falei

— Ele também ama — ela disse — Disse que os amigos não param de falar da mamãe bombeira

— Em algum lugar eu tenho que ser mais famosa que você, né? — falei e ela riu

Subi para deitar do lado dela, que me deu espaço no travesseiro se aconchegando no meu pescoço

— Você tá com o cheiro do sabonete da estação — ela disse — Devia ter vindo tomar banho comigo em casa

— Eu estava imunda — falei rindo

— Então fez certo — ela disse

Fazia um cafuné de leve no seu cabelo enquanto ela esfregava os seus pés na minha perna, quando o movimento parou percebi que ela estava dormindo novamente, dei um beijo no topo da sua cabeça dormindo também.

(Sem interrupção dessa vez)

Um dos lados bons de ser casada era momentos como essa, que você acordava com a sua esposa com a cabeça entre as duas pernas.

— Literalmente bom dia — falei separando mais as pernas suspirando

Ela puxou minha calcinha pro lado passando a língua lentamente por toda a parte me fazendo contrair o abdômen eu era tão abençoada por ter uma mulher com uma língua mágica

— Incrível como o seu gosto fica cada dia melhor — ela falou

Ela me chupava tão lentamente tocando nos pontos certos levando arrepios por todo o meu corpo, quando os sinais começaram a chegar e eu levantei mais o meu quadril em direção a sua boca ela parou o que estava fazendo e voltou a distribuir beijos na parte interna da minha coxa

— Ei pode voltar o que você estava fazendo — falei ofegante

— Que desespero é esse — ela disse subindo sobre mim e beijando minha boca — Viu como você é uma delícia?

Segurei na sua nuca girando os nossos corpos ficando por cima dela

— Então você quer brincar né? — falei olhando pra ela que exibia a expressão mais deliciosamente safada da vida

— Voglio che mi scopi — ela sussurrou no meu ouvido

Eu quase gozei só com a forma que ela falou aquilo, a minha esposa pedindo para que eu a fodesse em italiano com certeza era uma das 07 maravilhas do mundo.

Puxei o travesseiro para baixo das costas dela e levantei sua perna esquerda deixando beijos em toda a parte que eu alcançava, me encaixei nela empurrando o meu corpo da cima fazendo ela gemer e apertar minha cintura.

Sentia ela escorrer contra mim, enquanto aumentava cada vez mais os movimentos, ela tinha os olhos fechados e a cabeça jogada para trás sem parar de gemer, inclinei o corpo para alcançar os seus seios com a boca e ela levantou a cabeça tentando levantar o corpo e eu empurrei ela de volta segurando no seu pescoço

— Quietinha — falei

Ela engoliu seco e voltou a me encarar tão profundamente enquanto mexia o seu quadril aumentando mais o atrito dos nossos corpos. O nosso ritmo era frenético e ambas já tínhamos a pele quente e coberta de suor, e eu sorri quando senti suas unhas contra a minha pele e ela fechar os olhos novamente

— Eu vou gozar — ela sussurrou

A corrente elétrica que passou pelo meu corpo me mostrou que eu também não estava longe, coloquei minha mão entre a gente e a estimulei sem parar os movimentos dos nossos corpos. Ela contraiu todo o seu corpo e sua boca se abriu num exato O quando ela gozou e eu não alcancei o ápice no mesmo momento.

Girei nossos corpos novamente para não ficar com o peso meu corpo sob a barriga dela e ela deitou a cabeça nos meus seios enquanto controlavamos a respiração

— Isso foi incrível — falei ofegante

— Eu quero mais — ela disse levantando a cabeça me olhando

— Carina??? — olhei pra ela incrédula, eu estava exausta

— O que foi? Não dá conta? — ela me provocou se sentando sob mim

— Sabe o que eu quero na verdade? —  falei puxando ela pela cintura pra se sentar mais pra cima

— O que? — ela perguntou

— Que você goze aqui — falei dando batidas com o dedo na minha língua

Safe Place II - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora