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Soraya>>>


_Como está linda a minha menina_ falei, lhe pegando do trocador.

Passei a mão em seu cabelinho liso e escuro como o da sua outra mãe, Evelyn será a cara de Simone, já está ficando, e olha que a nossa menina ainda está com seus três meses, incrível isso.

_Cadê as minhas garotas, estão prontas?_ sisa entrou no quarto de Evy.

_Estamos amor, olha o look da sua cópia_ ela sorriu.

_Como está linda o meu amor_ pegou a filha em seu colo.

Saímos do quartinho dela após eu pegar sua bolsa, com algumas coisas precisas dentro da mesma, descemos as escadas e encontrei com Janja e Lula ali, eles seriam os padrinhos de Evy, hoje será seu batizado.

_Estamos prontas, podemos ir_ disse Simone para a irmã e o cunhado.

_Ótimo, vem com a madrinha meu amor_ pegou Evelyn.

Saímos de casa por volta das dez horas, fomos no carro de Simone, ela pediu para Roger buscar as minhas irmãs e a luninha em casa, que iriam também para a igreja, dona Fairte nos encontraria lá, houve imprevistos em sua viagem, então ela iria atrasar um pouco, do aeroporto ia direto para lá, que a mesma disse.

_E quando vem o próximo? quem sabe um menino não é mesmo?_ falou Janja para nós.

_Agora que nossa filha com três meses Janja, tenha você um filho_ sisa e seu modo de ser direta.

_Não seja arrogante na frente da minha afilhada, mamãe não te deu educação?_ perguntou do banco de trás.

_Não coloque mamãe na conversa, e eu não tô sendo arrogante, apenas sincera_ olhou para a irmã pelo retrovisor.

_Filho dá muito trabalho, ser madrinha bom pra mim, amor?_ fez Evy sorrir.

_Bem que você sabe, então não nos peça outro bebê como se pede água_ a irmã gargalhou.

_Simone, não demore tanto, vou convencer a Soraya fazer você mudar de idéia_ olhei para ela, sorrindo.

_Não vou deixar Soraya chegar perto de você durante os próximos anos_ dessa vez eu e Janja sorrimos.

Lula era o mais tranquilo e calado do carro, mas nos acompanhava nas gargalhadas, ele falou que o sonho dele é ser pai, Janja pediu para ele adotar um, alega que não quer sentir dor e nem ficar marcada após durante e após o parto.

_Dia trinta e um de fevereiro a gente senta e conversa sobre esse assunto, meu amor_ fala a de óculos, arrancando uma risada de Simone.

_Mas não existe trinta e um de fevereiro, amor_ ele disse.

_Justamente querido_ deu um selinho nele.

_Não traumatize a minha filha com essa cena_ falou Simone.

_Não fiz nada de mais, meu bombom?_ ajeitou a afilhada no colo.

Entregue em suas mãosOnde histórias criam vida. Descubra agora