A sua mão formigava, era algo tão quente que a apertava ou você que estava fria? O ar estava pesado, os seus olhos estavam pesados e quando conseguiu abri-los teve a imagem dos cabelos brancos de Satoru. Estava chovendo? Ele tinha o rosto molhado. Aquele sorriso que você abriu pareceu pequeno e pesado.
—Satoru? — A sua mão estava passando no rosto dele, ele pareceu por um instante surpreso pelos os seus olhos estarem abertos, a sua mão vai em sua barriga e você a sente ficar molhada. Assim que fica em sua visão, era o seu sangue e Satoru também parecia estar sujo dele —Me desculpa...
—Não precisa se desculpar, por favor...não faça nenhum esforço —Seus lábios pressionam contra a sua testa — Acho que estou conseguindo, estou tentando... — Ele falava engasgado, as palavras saiam com dificuldade de sua boca — Estou tentando te curar — Satoru canalizava tanta energia em suas mãos que onde a sua mão ficava deixava quente, mas você continuava tão fria. Ele parecia perdido e estava.
—Satoru, eu não consegui...eu não ia conseguir mata-lo — Você tosse e sai um pouco de sangue, ele a encara, seus olhos exalavam desespero — Eu tentei, só que quando via o rosto de Suguru, eu...
—Não fale besteiras, ta? Fique calada por um tempo...se conseguir. Não é o momento para ser teimosa —Satoru apoia a testa na sua, ele queria sentir a sua respiração mesmo que estivesse fraca. A aliança que estava em seu pescoço bate em seu rosto. Ele não usava o tempo todo por esquecer de colocar o colar, só que desde que vocês brigaram ela não saiu de seu pescoço.
—Não sabia que a usava ainda —Você suspira, a sua voz estava baixa — Você lembra? Ainda não tinhamos assumido, foi no dia em que...—Você tosse novamente — Ela fica bonita em você — Seu sorriso era fraco, a sua mão vai em seu pescoço pegando a corrente com a sua aliança — Satoru, me deixe...
—Não. Não ouse terminar essa frase, eu não deixarei você ir. Não vou te perder de novo —A voz dele saiu tremula — Por favor, resista um pouco...por mim — Ele segura a sua mão e leva em seu rosto, ele queria que você o tocasse naquele momento, talvez para que você o sentisse e não o deixasse. Satoru sente o seu rosto pesar e ele apoia a testa na sua, você consegue observar que onde as lágrimas de Satoru passaram em seu rosto deixaram marcas, como se tivessem irritado aquela pele branca.
Alguns passos apressados iam em direção a vocês, Satoru os ouvia mas a sua mente queria ignorar. Ele queria ficar ali apenas com você, para que você não desistisse e não o deixasse.
—Sensei Gojo! —Era a voz de Maki de longe e logo atrás era os passos de Yuta, Panda e Inumaki — Avisamos a Shoko, ela está a caminho! Ela pediu para que nós a levassemos e...
Satoru os fuzila com os olhos azuis que estavam ainda mais brilhantes, eles recuam alguns passos. Eles nunca o tinham vistos daquela forma, pareciam estar com raiva e em sofrimento. Ele respira fundo e sua voz era baixa.
—Se ela sair daqui, provavelmente não resistirá. Não podemos mexer em seu corpo —Satoru a segurava com força, ele percebia o olhar assustados dos alunos para você e para ele — Falem para ela vir até aqui!
Eles olharam entre si, ainda não a tinham visto. Você estava de olhos levemente abertos mas seu corpo parecia estar tão pesado e você parecia tão fria. Maki sente seus olhos tremerem e passa o braço em seu rosto para secar as lágrimas que ainda não tinham caído de seus olhos. Panda coloca a mão em seu ombro e aquilo pareceu confortar por um momento.
Foi possível ver Shoko correndo, assim que recebeu a ligação pediu para que alguém a teletransportasse, quando falou para a levar para a enfermaria logo pensou em como essa ideia era idiota e além de tudo, Satoru não deixaria que você se movesse. Ela não queria ver você daquele jeito, a sua amiga de anos da Escola. Ela precisava ser fria quando a visse. Seus olhos fitam Satoru e como ele estava sofrendo naquele momento.
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Do you think in love? [Satoru Gojo]
FanfictionFanfic JJK Não deixem de curtir e comentar <3 Saki Uzumaki é uma nova feiticeira da escola de Jujutsu, onde ela conhece Satoru Gojo, Geto e Shoko. Porém, seu clã quase dizimado guardou muitos mistérios além das histórias que eram conhecidas por S...