Do you think in love? [Satoru Gojo]

Capítulo 31

Suas feridas já haviam se curado na mesma madrugada, as marcas da Raposa por todo o seu corpo já haviam voltado ao normal. Você passa as mãos sobre elas e seu encantamento as esconde.
Satoru estava a encarando na porta, vocês retribui a encarada. Aquele olhar, você já sabia que provavelmente ele iria chamar a sua atenção.

—Acho que nem preciso falar nada, né — Satoru cruza os braços para trás— Concentrar energia do jeito que você fez, teve sorte do seu fator de cura ser alto.

—Eu não deixaria os meus alunos. Estão todos seguros e isso é o importante. —Você termina de esconder as últimas marcas.

—Megumi me falou como voce estava quando o pegou. Você não pode canalizar tanta energia assim, o seu corpo pode não aguentar. Você viu como ficaram as suas marcas? Você pode esconder de quem quiser, graças aos Seis Olhos eu enxergo elas do jeito que são. Naquele momento que elas estavam aparentes, você ainda estava usando o seu encantamento. Eu sei como elas realmente estavam e você não pode negar —Satoru chegou o corpo perto do seu. Ele ainda a analisava enquanto se aproximava.

Você desvia o olhar dele e recua algum passos.

—Os riscos realmente foram altos, eu sentia como se todo o meu poder se reduzisse pela metade sempre quando eu o aumentava. Quem invadiu a escola hoje, sabia o que enfrentava.

Satoru andava em sua direção e você continuava recuando, até sentir um parede em suas costas e ele apoiar as duas mãos na parede sob a sua cabeça. Ele a havia encurralado.

—Acho curioso, o mesmo tanto que você é bonita, gostosa...você é teimosa. Você ia se sacrificar novamente, se necessário. Você sabe o quanto isso soa egoísta? Quantas vezes vou ter que pedir para que você não morra? — Satoru estava mais sério, havia um pouco de frieza em sua voz, seu corpo arrepia.

—Se eu tivesse que trocar a minha vida pela vida de alguém que eu amo, não pensaria duas vezes. Principalmente pela a sua —Você ainda não consegue o encarar, seus corpos estavam bem próximos. Ele te deixou sem saída.

—Isso é tão egoísta. — Ele segura o seu queixo, fazendo com que o olhe — Claro que eu daria a minha vida por você. Eu destruiria o mundo por você, eu mataria por você.

—E eu que sou a egoísta? —Você vira a cabeça, arqueando a sobrancelha.

—Isso é heroico. Eu não hesitaria.— Satoru respira fundo e se afasta — Eu gostaria que você parasse de tentar me deixar sozinho. Viúvo antes de casar —Ele a olha novamente—Se a sua respiração para...eu não sei o que sou capaz de fazer.

— Satoru, eu te amo — Você toca no braço dele até encontrar a mão, entrelaçando os dedos — Você precisa parar de me ver como algo que vai quebrar. Sei que quer me proteger, mas você precisa deixar que eu te proteja também. Eu não posso te perder e eu...

Satoru a olha e sorri de canto. Ele se vira novamente em sua direção e segura o seu rosto, seus lábios se roçam. A respiração dele estava mais pesada, ele passa gentilmente o dedo em sua bochecha.

—Eu não posso perder você de novo. Se você parasse de respirar, eu mataria todos. Preciso que você prometa que não vai mais se arriscar assim. —Ele faz com que seus lábios se rocem novamente - Você promete?

Você apenas concorda com a cabeça. Satoru a beija delicadamente e depois a abraça. Você sabia que provavelmente aquilo aconteceria novamente e ele sabia também, mas a garantia de que você não ia deixa-lo ou que ele um dia não ia deixa-la, fazia com que tudo ficasse mais confortável.

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Era de manhã novamente, você estava vestindo apenas um sobretudo de cetim e olhava pela a janela, enquanto bebia um café. O sol batia nas costas de Satoru que ainda dormia. Você admirava aquela cena por alguns instantes e voltava a olhar pela a janela.
Você coloca a caneca apoiada na janela e passa a mão por onde fica a sua marca, seus dedos passam por elas. Você canaliza levemente a energia e elas acendem como se pegassem fogo. Aquilo não fazia com que você sentisse dor, era como se estivesse pegando o sol diretamente na pele em um dia quente.

Você vai até a cama e passa a mão nos cabelos brancos de Satoru, dando um beijo em seu rosto. Ele ainda dormia profundamente, apenas suspirou como um ato de reclamação por não querer acordar naquele momento.

Você veste uma roupa mais confortável para treinar e deixa o quarto, aquela manhã parecia trazer um pouco de paz, havia apenas o som da manhã te rodeando. Você chega no campo de treinamento e desce até a pista de corrida, o ritmo era satisfatório e aquilo não a cansava. Era o mesmo que caminhar, principalmente por causa da sua velocidade uma corrida não parecia nada.

Quem passasse as informações teria que ter um contato direto...um aluno? - Você para a corrida - É isso, algum aluno que poderia estar em vários lugares...-Seu pensamento volta para o único que tinha marionetes e você sorri - Claro que seria ele...saberia onde todos estavam, mas...era uma distração.

Seus passos desaceleram até você parar completamente, você senta na grama e tira a blusa que já grudava em seu corpo por causa do suor. Seu corpo estava de pé em novamente você retira o encantamento que cobria as marcas, você estava canalizando a energia em alguns ataques, o que causava impactos no ar que ressonavam.

Você para depois de um tempo, haviam alguns alunos passando e ficando na arquibancada olhando o seu treino. O seu encantamento sobre as marcas voltam e você veste a sua blusa de volta e percebe que Satoru estava no início da escadaria com roupa esportiva e óculos. Você vai até ele.

—Era uma distração...

—Eu sei, estava bem distraído enquanto você treinava...Alias, você precisa parar de exibir a sua beleza assim para os alunos— Ele sorri maliciosamente

—Não é isso. Ontem foi uma distração. Eles nos atraíram para o campo para que pegassem algo na escola. O que havia na escola?

—Os dedos do Sukuna...—Satoru ficou pensativo por um tempo —Precisamos avisar o Yaga

—Foi algum aluno de Kyoto, qual é o nome do que trabalha com marionetes

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