+18 | Completo | Há quem acredite em providência divina, propósitos ocultos. Igor Asimov não é uma dessas pessoas. Para ele, as certezas alheias não passam de ilusão e a vida é um grande palco de improviso, com algumas coincidências vez ou outra. Ma...
"As precauções de que ele se rodeou para que esse pressentimento se não realizasse fizeram precisamente que ele se houvesse concretizado."
Benjamin Constant
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Amanda deveria ser proibida de andar vestida, cheguei à conclusão. Se com aquela pecinha de renda ela se mostrou um colírio aos olhos deste miserável homem,imagine sem!
Eu imaginei bastante. Minutos, horas, dias se passavam e eu continuava imaginando.
Imaginei tanto que, quase um mês depois, quando voltei para o apartamento com um grupo de modelos de passagem para a Fashion Week, tudo que eu conseguia enxergar era a imagem dela atravessando minha sala para ir embora.
Suas pernas grossas roçando uma na outra. A bunda exposta. O tecido ligeiramente embolado, acomodando-se em seu rabo, causando-me inveja. O decote profundo das costas, onde meus dedos não se acomodariam e logo tratariam de se livrar dos obstáculos para se fincarem naquela pele macia. Sua saída fora um espetáculo à parte.
Minha imaginação ultrapassou todos os limites ao rememorar as cenas daquele dia em um loop.
Além de vê-la de longe, eu a vi de perto. Ao meu lado, arranhando meu peito com suas unhas compridas, beijando meu pescoço com seus lábios cheios, gemendo meu nome. Até empinando a bunda enquanto a comia de quatro eu vi.
Ela estava em todas as posições. A postos em todos os momentos. Seu rosto substituía o de todas as outras.
Amanda pra todo o lado.
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O tempo passava e nada de as suas imagens desaparecerem.
Recordava o seu inclinar gracioso para apanhar as roupas no sofá. Guardava imagens precisas de sua saída travessa, rebolando de propósito e deixando a bunda saltitar enquanto eu acompanhava o seu andar. Divertia-me com sua postura envergonhada, rodando a caneca de café nas mãos — toda sem jeito por ter se enganado a meu respeito.
Quando eu ia dormir, lá estava ela, no sétimo sono pós-bebedeira, do jeitinho que eu a deixei naquela noite. A lembrança vívida me dava uma estranha vontade de sussurrar um "dorme bem" ainda que não houvesse ninguém ali além de mim.