36 • Pronto socorro

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"Fosse fantasia, fosse amor, fosse um capricho, todas as suas forças espirituais estavam concentradas num só desejo: vê-la e amá-la."

Liev Tolstói

Meu pau havia mesmo ficado seletivo porque aquele encosto em forma de gente dava um excelente chá de boceta?

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Meu pau havia mesmo ficado seletivo porque aquele encosto em forma de gente dava um excelente chá de boceta?

Resolvi testar a teoria na prática, no laboratório da vida real. O método científico não me falharia.

Ao chegar no prédio depois de uma tarde de passeios amenos — rodando de moto pela cidade —, no dia seguinte à conversa elucidativa com Vacchiano, nem me dei ao trabalho de passar no meu apartamento. Corri direto para a porta de Amanda e toquei a campainha.

Entrei assim que ela abriu a porta e fechei-a atrás de mim. Sem "oi" nem nada. Ignorei a camisa enorme e os shorts que seriam moda no ano de 1800, agarrei seu pescoço e a puxei para um beijo.

Eu esperei o pior, em verdade. Estava desesperado, não desajuizado. Ela podia muito bem ter quebrado um vaso na minha cabeça. E estaria com toda a razão de se defender do invasor de seu lar.

Amanda fez exatamente o contrário. Retribuiu-me com a mesma intensidade. Surpreendeu-me.

Como temi, reagi ao nosso contato sem o mínimo de dificuldade, sem qualquer esforço absurdo de minha parte ou da dela. Meu pau voltou à vida num passe de mágica quando encostou em seu corpo, mesmo por baixo de tantas camadas de roupa.

Tão sedenta quanto eu, empurrou-me em direção ao sofá, no qual eu caí ainda extasiado, de olhos bem abertos para não perder o milagre daquelas roupas hediondas sumirem.

Engolia em seco a cada peça removida. Ao menos ela não vestia nada por debaixo daquele tanto de pano. Facilitou pro meu lado.

Deliciando-me com cada contorno seu, boquiaberto, por pouco não babei. Cada curva, leve ou fechada, me capturava como se fosse a primeira vez. Aquele era um espetáculo do qual não me cansaria tão cedo.

Em retribuição ao strip-tease fast food, livrei-me das minhas roupas em tempo recorde. Deixá-la esperando depois de vir à sua procura configuraria um crime gravíssimo, talvez até um pecado capital.

Chegando perto de mim, ajeitou meu pau e sentou com uma facilidade inspiradora. Virada para mim, sorria com um misto de sensualidade e pura alegria ao rebolar gostoso sobre meu colo. Gemia com elegância, serena a despeito da ferocidade de seus movimentos.

Admirei cada milímetro dela. Encarava-a com encantamento, hipnotizado, enquanto ela subia, descia e me arrancava gemidos roucos.

A conclusão atingiu-me feito um raio: não havia como não ser perseguido por aquilo tudo. Tirá-la do HD estava em uma categoria acima do impossível.

Amanda era o pacote completo. Da vida profissional à pessoal, entregava excelência. Era a própria excelência. E eu o sortudo que a tinha ao alcance da mão. O sortudo que se aproveitou de cada toque dado, palavra trocada e gemido ecoado.

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