Memória ¹2

3K 318 54
                                    


YOUR NAME

— Ouvir a conversa dos outros é feio querida. — Hn declara se encostando na porta com braços cruzados.

— Quem disse que eu ouvir sua conversa? — Pergunto com uma sobrancelha erguida.

Ok. Eu ouvir, porém ele não precisa saber.

— Ninguém. Eu vi você. — Ele tomba a cabeça por lado e esboça um sorriso pequeno.

Imbecil!

— Hn, eu quero dormir. Então, poderia ser retira do meu quarto? — Pergunto voltando a encostar a cabeça no travesseiro.

— Nosso quarto, terei que lembrar até quando? — Ele pergunta se aproximando. — Seu sono terá que esperar, vamos ter que fazer uma pequena visita a máfia.

— Por que? — Encaro ele.

— Ninguém pode saber que eu perdi a memória. — Ele murmura enfiando as mãos nos bolsos — Vou precisar da sua ajuda. Eu sei que tem coisa que já falei da máfia para você.

Ele tem um ponto. Hn sempre me contou tudo, por querer? Não. Obrigava a ele falar sobre a máfia comigo.

— Podemos ir amanhã? — Me sento na cama. — Se irmos agora iremos voltar apenas de madrugada.

Hn se aproximar e depositar um beijo na minha testa.

— Prometo que não iremos demorar lá. — Ele me encara.

Balanço a cabeça.

Não vou discutir com ele. Pelo menos não hoje.

☄️

Hn está mexendo no notebook dele, enquanto estamos no escritório esperando o conselheiro.

Foi normal quando chegamos aqui. Ninguém suspeitou de nada ou acho o comportamento de Hn estranho.

— Você vai falar a verdade para ele? — Pergunto intrigada.

Ele deve falar. O conselheiro dele é como um irmão. Somente ele sabia da máfia que Hn não estava viajando.

— Ele é de confiança? — Questiona sem tirar atenção do notebook.

— Ele é um irmão para você. — Falo. — E também era o único da máfia que estava ciente que você não estava viajando.

— Ele deveria ter ficado na liderança. — Hn murmura e me encara.

— Uhum. — Resmungo — Porém, Dylan achou um jeito dele não ficar na liderança.

Alguém bate na porta. Hn resmuga um “entre”.

— Don. — Conselheiro de Hn fala encarando ele e depois me encara.

— Dante. — Falo sorrindo gentilmente.

Hn pode não lembra muita coisa, porém Dante ajudou ele a me apaixonar por ele. Ou ele ficava dando conselhos para Hn ou me dava conselhos de como lidar com Hn e me contava alguns segredos de Hn. Eu considero ele da família.

— Senhora Sn. Vejo que se recuperou Hn. — Dante fala sentando na cadeira.

— Hn. — O chamo. — Ele é de confiança, ele praticamente é da família. Conta para ele.

— O que houve? — Dante questiona preocupado.

Hn passa a mão pelo cabelo e continua me encarando. Ele está me pedindo ajuda?

— Não me recuperei. — Hn fala — Eu perdi a memória com o atentado a minha vida.

Passaram minutos. Hn e Dante estão conversando o que aconteceu na máfia e o que estava acontecendo antes para deixar Hn ciente.

— Hn, está tarde. — Murmuro quando eles terminam de conversar — Você prometeu.

Hn encara Dante.

— Quero todos os soldados na sala principal. — Hn ordena.

Dante se levanta e se retira da sala.

— Já estamos indo. — Ele fala se aproximando. — Porém, antes tenho que fazer algo.

Solto um suspiro. Já são 00:00 e eu estou morta de sono e com pressentimento estranho.

— Não vamos demora. — Ele afirma.

Isso aconteceu 5 minutos atrás. Agora eu estou ao lado dele e cada vez mais soldados vão chegando.

— Don, todos estão aqui. — Dante fala ao lado direto de Hn e eu no esquerdo de Hn.

— Vou ser claro e rápido. — Hn fala chamando atenção dos soldados. — Nenhum de vocês recebem ordem de Dylan, apenas minhas e da minha esposa!  — Hn pega na minha mão — Quem ousar a negar a cumprir ordem da minha esposa será executado ou se alguém ousar tocar nela ou respirar perto nela será executado!

Arregalo meus olhos.

Hn enlouqueceu? Só pode.

Que merda é essa de execução se respirarem perto de mim!

Aperto a mão dele, porém ele me ignora.

— Quem ver ela apontando uma arma ou fazendo qualquer coisa comigo, não se intrometam! Ela é minha esposa. Ela pode e tem o poder para fazer isso com qualquer um. Ela é a chefe de vocês, está claro?— os soldados falam sim todos juntos — Estão dispensado! — Hn declara e os soldados fazer um sinal para Hn e logo eles voltam para o que estava fazendo antes.

Bato no braço de Hn.

— Ficou louco? — Pergunto.

— Pare de aperta minha mão querida… — ele ergue o corpo para frente, os lábios dele tocam na minha orelha me causando arrepios — Ou vou colocar a sua mão em outro lugar para aperta.

Sinto as minhas bochechas ficarem vermelha.

Ele se afastar e encara Dante.

— Espero você no meu escritório amanhã. — Hn fala dando as costas para ele e me puxa.

— Você não tem respeito? — Questiono andando do lado dele. — E se alguém ouvi o que você falou agora pouco?

— Eles ficariam com inveja. — Hn fala me puxando pela cintura — Por não ter a mulher que eu tenho.

O que merda aconteceu com ele?

— Nem parece o mesmo homem que tentou me matar. — Murmuro fazendo Hn bufar.

— Seu pedido de desculpas está em casa, no nosso quarto querida. — Ele fala malicioso.

Bato nele.

— Está muito pervertido! — Falo.

Hn abre a boca para falar, porém é interrompido quanto alguém o chama.

— Don! Dylan fugiu. — O soldado falar.

— Como? — Hn questiona furioso — Ele estava preso na porra da sala de tortura, como raios ele fugiu?

— Senhor eu não sei! — Soldado responde.

— Quero os responsáveis na minha sala agora. — Hn ordena.

— Droga. — Murmuro atraindo atenção de Hn — Eu posso ir sozinha para casa? Eu estou morrendo de sono.

— Ok. — Ele fala abrindo a porta do carro. — Não irei demorar para chegar em casa.

Antes dele fechar a porta. Ele ergue o corpo e beija sua testa.

Encosto a minha cabeça na janela do carro e vejo Hn andando para dentro da máfia com passos rápidos e longos. Motorista ligar o carro e começa o percurso para casa.

Seja quem for que estava encarregado de Dylan, está em grande perigo.

— Merda! — Ouço motorista — Senhora se segura firme.

Antes que podesse raciocinar o carro capota.


















Obrigada por ler🙏.
Obrigada por comentar❤️.
Obrigada por votar❤️.

IMAGINES : ND E SN ( Não Revisado )Onde histórias criam vida. Descubra agora