memória ¹5

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YOUR NAME

— Veneno. — Dante fala — Hn está envenenado.

Veneno. Engulo a seco e pisco algumas vezes.

— Pare Dante! — Hn ordena se levantando da cadeira.

— Continue. — Falo encarando Dante.

— Sn. — Hn me chama — Dante, saia daqui agora!

Veneno. Meu coração começou a bater tão rápido quando ouvir essa palavra e uma sensação estranha me invadiu.

— Dylan. — Murmuro encarando Hn — Ele tem envolvimento com isso?

— N…

— Tem. — Dante fala interrompendo Hn.

No mesmo instante saio da sala e ouço Hn e Dante me chama.

Cadê aquele canalha!

☄️

— Cunhada? — Ele pergunta ao me ver.

— Precisamos conversar. — Falo fechado a droga da porta.

Hn e Dante logo irão descobrir onde eu estou.

— O que você fez com Hn? — Pergunto.

Não irei perguntar ao Dante. Ele me contaria, porém isso destruiria a pequena confiança que Hn tem nele por agora que está sem memória.

Os lábios de Dylan se curvam num sorriso sombrio.

— Oh, vejo que já descobriu sobre o veneno. — Ele fala balançando a bebida em seu copo.

— Não tudo. — Afirmo fazendo ele ergue uma sobrancelha.

— Hn nunca termina o que começa. — Ele Murmuro — Não tem mistério nisso Sn. Hn não tem tudo o que eu quero. — Resmunga — Ele tomou o veneno por sua causa. Eu iria revelar a sua localização quando tivesse tudo que eu pedir na merda daquela lista, porém Hn estava preocupado demais com os machucados de seu esposa, então lhe dei outra opção.

— Você fez ele beber veneno canalha! — Grito me segurando para não voar em cima dele.

Pego a droga do jarro de flores e faço no chão só para não tacar na cabeça dele.

— Eu não querida. Você fez. Ele fez por você. A culpa é sua.  Apenas lhe dei uma opção e ele aceitou. — Ele afirma.

Engulo a seco.

Ele bebeu veneno.
Ele bebeu veneno.

Por minha causa.

— Sn! — Ouço o grito de Dante de longe.

— Ele está morrendo. — Falo me aproximando dele. — Seu irmão está morrendo e você tem a porra do antídoto.

— Ele queria me executar. Você não ouviu o lindo discurso que fez diante dos soldados.

— Ele não iria fazer isso com você. Ele ia punir você e foi você que procurou isso Dylan.

— Ele ainda tem algumas horas Sn. — Dylan fala se levantando. — Ele não vai morrer agora.

Engulo a seco. Isso está indo longe demais.

A porta é aberta, olho para trás e vejo somente Dante.

— Se ele morre, você terá um grande problema. — ameaço — Você e a sua namoradinha.

Ele pediu para a idiota colocar a conta no meu quarto. Como descobri? Ele confessou tudo achando que eu iria me esquecer.

— Não ouse ameaçar ela. — Ele se aproxima.

Ponto fraco dele.

Passo a língua pelos lábios e abro um pequeno sorriso.

— Dylan se afasta dela. — Dante ordena, ouço os passos dele se aproximando.

— Se ele morrer você estará com a sua sentença de morte assinada e não somente você. — Aviso dando as costas para ele e caminhando para fora.

Ouço passos se aproximar e logo Dante está ao meu lado andando.

— Quero a lista. — Ordeno.

— Perdoa - me Sn, eu não conseguir impedir ele de fazer isso. — Paro e faço Dante fazer a mesma coisa.

— A culpa não é sua. — Afirmo encarando ele.

É minha.

— Hn vai ficar bem. — Falo mais para mim do que para ele.

Dante pega algo do bolso e me entrega.

— Não temos esses tipos de drogas. Estamos tentando conseguir com conhecidos porém ninguém tem. — Ele explica — Falta somente as malditas drogas.

Eu sei quem tem.

— Cadê ele? — Murmuro sentindo meu coração se apertar.

— Provavelmente te procurando na parte leste.

— Eu sei quem tem as drogas. — Encaro Dante. — Preciso que você distraia ele e preparem os soldados para irem comigo.

— Quem? — Ele pergunta.

Viro-me de costa e começo andar.

— Sn. Quem tem as drogas? — Ele pergunta.

Mordo o lábio inferior.

Não sei se Dante saber sobre a minha família ou que Hn manteve somente entre eu e ele.

— Sn! — Ele fala me puxando pelo pulso. — Quem? Ou não deixarei ir.

Encaro ele durante alguns segundos.

— Meu pai. — Falo sentindo arrepio pelo corpo inteiro. — Ele tem as drogas.

Dante franze o cenho.

— Hn falou que você não tem contato com seu pai. — Ele fala soltando meu pulso.

Ele manteve somente entre eu e ele.

— Ele vai me ajudar. — Afirmo.

Mesmo que eu tenha que fazer o acordo com o próprio diabo.








IMAGINES : ND E SN ( Não Revisado )Onde histórias criam vida. Descubra agora