memória ¹8

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HIS NAME

- Que merda você fez comigo Dante? - Pergunto coçando os olhos e encarando ele.

- Eu? Não fiz nada. - Ele afirma - Você não se lembra? - Questiona sínico - Você se deitou aí e acabou dormindo sozinho.

Porra de dó de cabeça.

- Merda! - murmuro massageando a têmpora e fecho os olhos com força. - Parece que fui atrapalhando por um caminho. Porra!

- Acho que exagerei na dose. - Ele murmura. - Foda - se, também não tinha tempo a perder. - resmunga.

Que merda ele está falando?

- Cadê ela? - Murmuro ainda com os olhos fechados.

- Ela? - Ele questiona.

Posso sentir que ele está com uma sobrancelha erguida.

- Não se faça de imbecil. - Resmungo - A minha esposa? A Sn. Onde ela está?

- Você tem esposa. - Ele afirma - Eu acabei esquecido disso.

- Quem perdeu a memória foi eu. - O lembro.

- Nem parece. - sussurra - A Sn me falou que você tentou matar ela.

Ele está querendo mudar de assunto.

- Cadê ela?

- Ela?

Respiro fundo ou vou matar ele aqui.

- A Sn.

- Ah. Tá. - Fala rindo - Ela foi embora.

Abro meus olhos e encaro ele com uma sobrancelha erguida.

- Embora? - Questiono. - Eu falei para você procurar ela! E você deixar ela ir em...

Pisco algumas vezes ao me lembra dele injetando algo no meu braço e uma pequena conversar dele com a Sn.

O encaro com raiva.

- Onde ela foi? - Pergunto me levantando rapidamente do sofá.

- Já falei. Ela foi embora. - Ele fala cruzando os braços - Além de perder a memória, também está perdendo audição? É melhor eu chama o médico para ver se não está ficando surdo.

- Volta aqui Dante! - Ordeno ao ver ele virando de costas - Você injetou algo no meu braço. Acha mesmo que iria esquecer isso?

Ele solta uns xigamentos e se vira.

- A sua memória está ótima para lembrar sobre isso né? - Ele questiona irônico.

Eu estou com cara de palhaço agora?

- Desembucha. - Ordeno.

Ele solta um suspiro.

- Temos uma boa e péssima notícia. - Ele fala me fazendo ergue a sobrancelha - Sn conseguiu as drogas.

- A péssima?

- Ela praticamente fez a mesma coisa que você fez por ela.

- Ela se envenenou? - Pergunto me sentindo desesperado.

- Não. - Ele afirma - Pelo menos foi isso que ela me disse. Não sei o que ela está fazendo nesse exato momento com o pai dela.

Pai dela.

Porra de dó de cabeça!

Fecho os olhos com força e volto massagear.

- Ela não foi sozinha. Um grupo de soldados foram junto.

" Isso foi antes do nosso casamento. " Sn fala " Era apenas um juramento de sangue eu tinha que fazer algumas vezes "

" Prometa. " falo indo na direção dela e me agacho " Não colocará os pés naquela maldita casa! Não deixará ele fazer o que fazia com você antes. " Seguro as mãos dela.

" Prometo. "

Outra lembrança.

Ele.

Levado a rapidamente a cabeça e olho para Dante.

- Se comunicar com algum soldado que esteja no maldito grupo que foi com ela. - Ordeno - Não quero que eles deixem ela sozinha por nenhum momento.

Dante me encara estranho.

- Você lembrou de algo. - Ele afirma - Desde quando?

- Dante, agora não. - Falo indo em direção a minha mesa - Prepara outro grupo e vamos sair daqui uns 10 minutos. Então, tratar de conseguir alguma informação de como a Sn está, porra!

IMAGINES : ND E SN ( Não Revisado )Onde histórias criam vida. Descubra agora