A nova missão

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Akira está empolgado contando tudo oque aconteceu enquanto se senta à mesa conosco. Ele sente fepilsa ao mencionar aquele homem malicioso mas continua a história mesmo assim.
Todos nós já sabíamos de tudo, mas não queríamos acabar com a alegria dele

– foi incrível... E aterrorizante. Eu achei que fosse morrer, mas o homem ruivo apareceu e espantou aquele imbecíl

– se encontramos com ele, tenho permissão para mata-lo? –perguntou Urick

– não, não tem –disse o Soldado aparecendo de repente fazendo todos se espantarem, pois não esperávamos

– que susto! –digo com a mão no peito

– Senhor –Milca se levanta– vou pegar uma cadeira para se sentar

– não será preciso, obrigado. Vim apenas dizer aos meus aprendizes que receberão uma nova missão

– outra assim tão rápido? Acabamos de sair de uma –disse Aksel

– nosso tempo está se encurtando, Aksel. Não temos tempo de ter tempo. Cada dia que se passa, o necromante tem ficado cada vez mais forte e dominado vários território e reinos, mentes e cidades, pequenos vilarejos e aldeias, e com isso, ele fica mais forte. Vocês precisam se posicionar contra isso e libertar os cativos das mentiras que o necromante os conta

– se fizermos isso, provavelmente seremos caçados e iniciaremos uma revolta imensa –disse Aksel

– não vão ser caçados, já estão sendo caçados, desde o dia em que libertaram aquelas pessoas dos Kontrolluri's

Isso nos encheu de medo e preocupação, não sabemos oque vamos encontrar pela frente e essa joga dificuldade nos faz temer mais ainda.

– não tenham medo. Eu sempre estarei com vocês, sempre estou por perto

– confio em você, Soldado –disse Akira– nos diga quando e onde, e nós faremos

– assim que terminarem o café, partirão e sairão para uma cidade que eu vou lhes mostrarei, no caminho os direi oque fazer

– certo. Nós vamos –confirmou Aki enquanto olha para todos nós– todos estamos de acordo?

– sim, mestre –respondemos em uníssono som

– maravilha! –disse o Soldado animado– vão seguir pela trilha, sempre reto. P resto direi no caminho– o Soldado observa atentamente Milca que está com a cabeça baixa. Ele vai até a mesma parando frente a frente– por que está de cabeça baixa?

– não posso olhar para você e nem recebê-lo em minha casa desta forma. Durante anos minha mãe me contou sobre você e eu nunca acreditei. Não posso agir como se nada tivesse acontecido

– Milca, olhe para mim –lentamente Milca levanta a cabeça– você não previsa se martirizar tanto. Eu perdoo você e também ficarei feliz em sermos amigos

– está falando sério? –ela pergunta surpresa

– sim –Ele sorri– temos muito para conversar. Tenho muito para lhe mostrar

– muito obrigada –ela diz emocionada

O Soldado a abraça e ali ela chora feito criança como se ela escondesse dores do passado ou por ter recebido uma nova chance de recomeçar do zero.
Aki se levanta tentando ser o mais silencioso possível para não atrapalhar o momento, mas a cadeira, ao sed arrastada, fez um som alto no chão.
Milca se separa do Soldado, ela enxuga as lágrimas enquanto Aki cobre seu rosto por vergonha

– me desculpem... Eu não queria atrapalhar

– está tudo bem –disse Milca– já vão partir?

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