A volta

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Ela nota Allan ainda incrédulo sentado no canto do chão, Allan quando a vê, se põe de joelhos e a abraça

– eu fiquei tão preocupado –disse Allan chorando

– eu estou bem. Já passou

Alguém bate à porta, acredito que seja Zara procurando por mim ou que esteja precisando de Allan para algo.
Ele se levanta e se dirige até a porta, nos o acompanhamos para ver se está tudo bem e ao abrir a porta, vimos o próprio Soldado parado na mesma. Boquiaberto ele dá passos para trás, o Soldado se aproxima do mesmo com sua expressão serena de sempre

– eles falaram tão bem de você... não acredito que estou te conhecendo

– eu vim aqui só para encontrar você, Allan.

O Soldado também removeu a marca de seus peito e isso lhe causou muita dor, mas no fim, Allan não consegue deixar de sorrir e rir de felicidade.

– vamos contar a Zara! Ela vai ficar muito feliz por vê-lo aqui

Allan o arrastou para fora de casa e o levou até a casa de Zara. Ele bateu a porta e prontamente foi atendido. Zara nota a presença do Soldado e seus olhos curiosos ficam fixos nele. Allan começa a explicar a respeito do Soldado, que era ele de quem nós tanto falávamos. 

Incrédula e com os olhos marejados ela recua, mas o Soldado se aproxima e a toma em um braço. Zara cai em completo choro que estava preso a anos de de sofrimento. O Soldado também a liberta da marca e isso a deixa feliz, com um sorriso de orelha a orelha

– o que acontece agora? –perguntou ela

– meus homens já estão chegando, vamos libertar este povo. Me acompanhem

O Soldado se dirige a entrada da cidade e a grande pedra onde está gravada a espiral, ele dá um soco na mesma, a espiral brilha como nunca e então a pedra se destrói em vários pedaços.

O Soldado voltou para a cidade, todos os moradores não entenderam o que havia acontecido, pois a marca que eles tinham havia desaparecido. Então o Soldado elevou sua voz e começou a contar quem ele era e o que ele faz e que foi ele que libertou o povo deste ciclo infinito. Como prova, eu, Catherine, Zara e Allan, contamos a eles o que o Soldado havia feio conosco e todos passaram a crer no que ele fez e no que ele dizia.

Grandes águias começaram a pousar na cidade, o povo se assustou, mas o Soldado disse para eles não temerem, pois era apenas a ajuda chegando. Seus soldados estão aqui para cuidar do povo.
O Soldado se retirou, não sabemos para onde ele foi pu o que foi fazer, ficamos aqui conversando ainda com Zara e Allan que és vislumbrados com tudo oque o Soldado falou.

...

O Soldado voltou, ele nks contou que destacou a criatura que marcava as pessoas nesta cidade e que estava escondido no fim dela pois sabia que ele havia chegado. Ele disse que agora esta cidade é segura e que ele vai ajudar o povo a recomeçar e a tratar de suas mentes

– mas levarei uns para minjabvila, pois tenho um motivo especial para eles. Catherine, Aksel –disse o Soldado– hora de se despedir dos seus amigos

De imediato entendemos que estavam sendo chamados pelo Soldado a serem algo além de simples povo. A alegria atinge nosso ser, pois além de dermos salvos, conseguimos salvar outros

– bom, acho que é um adeus –disse Allan a mim

– não diga isso, ainda vamos nos encontrar por aí

– foi ótimo compartilhar a vida com vocês, soldados. Sou eternamente grato por terem me contado sobre o Soldado e por tê-lo apresentado a mim. Obrigado também por cruzarem nosso caminho

– faço das palavras de Allan as minhas –disse Zara– vou sentir saudades... De você também, Aksel

Constrangido ele sorri para a mesma e então toma a iniciativa de abraça-la

– você é especial, Zara. Não é apenas um corpo ou fútil. Você é muito forte

Todos nos abraçamos, um por um, com direito a demora. Os acompanhamos até as águias que os levariam até o seguro acampamento do Soldado, eles subiram e nós nos afastamos

– ei! –Allan chama minha atenção– vamos nos ver de novo –ele sorri e então a águia levanta voo

O Soldado nos acompanha de volta para a casa quase isolada de Tom. Ao abrir a porta e ver que era a gente, Aki nos toma em um abraço coletivo, ele está chorando e agradecendo ao Soldado por ter nos trago de volta em segurança.
Ele entra conosco, Akira, Takeshi, Adalia, Tom e Urick mal conseguem acreditar no que estão vendo.

Urick se levanta do chão tropeçando em seus próprios pés por causa da pressa e nos agarra nos dando um abraço duplo. Ele começa a chorar e sinto seus braços nos trazer mais para perto como se o fato de estarmos quase entrando um no corpo do outro não fosse suficiente

– ainda bem... ainda bem –diz ele chorando

Akira também se juntou a ele, junto com Takeshi eles nos abraçam, também não contemos o choro e desabafos diante de todos.

Depois de nos entendermos, Adalia veio até nós e nos abraçou, Tom também o fez, disse que não tinha um dia que ele não se preocupava conosco e que não consegue expressar tamanha felicidade.
Todos nos exigiram saber o que aconteceu durante todo esse tempo que estivemos nesta cidade, mas antes de qualquer coisa, contamos os feitos do Soldado.

Contamos a eles sobre tudo oque aconteceu enquanto Tom cuidava dos nossos ferimentos. Eles ficaram espantados com nossa experiência, principalmente com a parte dos pesadelos que tivemos e o quanto aqueles monstros eram assustadores. É visível no rosto de Urick e Aki que eles queriam nos matar.
Mesmo com toda decepção que sentimos, estamos felizes por estarmos de volta.

– estou feliz por terem confiado em mim e esperado seus amigos. É assimnque uma família age

– nós lhe devemos agradecimento –disse Aki– sou eternamente grato por ter salvado eles

Uma semana depois

Depois de recuperados é hora de nos despedirmos de Tom e de Takeshi e Adalia.
Takeshi precisa voltar para o acampamento de Zera e Adalia precisa voltar com ele.
O Soldado chamou duas águias, ele vai em uma com Tom e a outra é para Takeshi e Adalia

– não lembro se agradeci, mas se não, muito obrigado por me ajudarem a achar minha irmã –disse Takeshi a todos nós

– por nada –disse Akira grudado em mim. Ele disse que ficará assim poralguns dias até que a saudade que ele sentia morra por completo –senhor, o que vai acontecer com a cidade?

– há homens meus por toda cidade cuidando de todos, ela vai ser cuidada e tratada e nunca mais nenhum monstro os fará refém

– e os monstros? –perguntou Takeshi

– destruí todos –ele sorri– agora vamos indo

O Soldado e Tom subiram nas águias e Takeshi com Adalia na outra. As grandes aves levantaram voo e eles partiram debaixo dos nossos desejos de sorte e agradecimento.
Saímos da cidade, agora seguimos por uma trilha estreita e cheia de pequenas pedrinhas irritantes que entram na nossa bota de maneira misteriosa.

Akira ainda está grudado em mim, de braços dados comigo me contando tudo  oque fez na casa de Tom enquanto estive fora.
Utick está grudado com Aksel, ele realmente não o deixa em paz, está pior que Akira, grudado como hm carrapato. Acho que nós realmente deixamos essas pessoas com saudade.

Olho para trás vendo Aki sorrir com lágrima nos olhos. Não, ele não está triste, ele está feliz por todos nós estarmos reunidos novamente, como antes, como tem que ser.

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