Alguns minutos se passaram, me separo de Aki enxugando minhas lágrimas.
– não contatei a ninguém sobre isso, pode ficar tranquilo
– obrigado, Aki. Como sabia que eu estava aqui?
– eu ouvi você despertando assustado. Apenas observei oque você faria em seguida. Vamos voltar, os puros precisam acordar pata seguirmos viagem.
Voltamos ao ponto onde os outros ainda dormem, Aki os desperta com o som de sua elevada voz, mas, por algum motivo, olho diretamente pata Catherine, e vejo que não era mais ela.
Eleanor estava deitada em seu lugar, alongando seu corpo pata espantar a preguiça grudada em si mesma.
Meus batimentos cardíacos aceleram em níveis surreais, arregalo meus olhos e os esfrego para saber se minha visão está correta.Felizmente não está. Tive apenas um delírio em ver Eleonor na Catherine.
Depois do café, seguimos nossa viagem. Catherine está animada, ela anda saltitando enquanto conta a nós como era sua vida no vilarejo com seus pais.
Passamos por cidades próximas, mas nem sequer entramos nela, apenas passamos por sua entrada e não pretendíamos ficar.Subimos uma outra alta colina, estamos sem fôlego e sedentos. Aksel está literalmente se arrastando por conta do cansaço, mas Aki sobre sem apresentar dificuldades fazendo parecer muito fácil.
É uma clima grande, mas não em largura, ela não chega a ser extremamente estreita, mas também não é espaçosa.
Ao início da tarde, terminandos de descer a alta colina, ela deu em um campo aberto, tão aberto, que a impressão que nos causa é que nós somos os únicos aqui. Não há árvore, apenas grama, as únicas árvores estão no pé da colina.
Andamos mais um pouco, Aki parou, nos disse que a noite está chegando e precisamos de um lugar para ficar.Decidimos ficar por aqui mesmo e esta noite faríamos turnos para vigiar um ao outro, pois este campo é muito aberto, podemos estar seguros, mas também estamos vulneráveis a qualquer tipo de ameaça.
– antes que escureça, vamos arranjar lenha para a fogueira. Isso nos querer encontrar uma mata pata que possamos pegar lenha.
Todos nós os seguimos e entramos na mata próxima. Akira foi para o lado Oeste com Catherine, eu e Aksel fomos para o lado sul e Aki se dirigiu para o lado leste.
O combinado seria não se distanciar tanto de onde começamos, caso isso acontecesse, precisaríamos sair da mata para voltar ao campo.Estou entretido na conversa e na busca pela lenha com Aksel, finalmente a encontramos, a pegamos em mãos para levar de volta ao campo.
No meio do caminho, escuto um terrível urro e gritos de pavor ecoando do lado Oeste.
Corremos para o lado Oeste já com nossa espada em mãos e a lenha na outra. Também encontramos com Aki, ele também está com sua espada em mãos e parece confuso com oque acabou de acontecer– vocês ouviram? –perguntou ele
– ouvimos. Será que foi um orc? –perguntei
– pelo urro, deduzo que sim –disse Aksel
– onde estão Catherine e Akira?
– não sabemos... ainda não voltaram? –perguntei
Nos entre olhamos não não acreditar na possibilidade de que os gritos de pânico seriam deles. De imediato iniciamos uma busca em grupo pelo lado Oeste, atentos com tudo, sem desviar o olhar.
Já está anoitecendo, se não o encontramos agora, teremos que lidar com a buca a noite contando somente com a luz da lua.Akira narrando
Catherine e eu encontramos lenha não muito distante de onde começamos. Porém não contávamos com algo. Um orc nos pegou desprevenidos. Não ouvimos ele se aproximar, nem mesmo o som que ele faz enquanto se locomovia, uma vez que orcs são bastante barulhentos.
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O Homem que fala através do vento
FantasíaCatherine, criada em uma humilde cidade na simplicidade de seus pais nunca deu um passo para fora de sua cidade. Por mais curiosa que seja, nunca teve a oportunidade de ir, pois apenas pessoas convocadas participam de missões além da cerca é ninguém...