O filho perdido

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O que aconteceu com Erick?

‭‭Então, Erick, o que o traiu, vendo que O Soldado pagou por seu erro, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos magos os avistando em sua fuga no meio do caminho depois de executar o Soldado, dizendo: Cometi um terrível erro, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Erick atirando para eles as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.
E os magos, tomando as moedas, disseram: Fizemos oque tinha tinha ser feito e ainda temos nosso dinheiro de volta, mesmo que elas tenham sido preço de sangue.

Então o líder dos magos tomou uma decisão, compraram com elas o campo de um oleiro, para cemitério de forasteiros. Por isso, aquele campo tem sido chamado Aceldama, que significa Campo de Sangue.
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Debaixo de adeuses e agradecimento dos aldeões, nós fomos embora, estava um pouco para baixo por ter que dar adeus a aldeia mas nosso tempo de descanso chegou ao fim e agora precisamos ir.

No meio do caminho enquanto andamos pela extensa mata, acabamos sendo surpreendidos por um jovem rapaz que saiu de unas das muitas trilhas parando a nossa frente com um olhada assustado e respiração ofegante. Ele está ferido, fede a esterco de porco e suas roupas estão rasgadas. Ele manca por conta de um ferimento ou torção em seu pé

– está tudo bem, rapaz? –perguntou Aki

– podem me ajudar? Por favor, me ajudem! –implorou ele

– nós vamos –disse ele tentando trazer calma ao rapaz– primeiro, como se chama?

– Matias

– certo, Matias. Do que precisa

– de comida. Estou faminto. Poderiam me dar algo, por favor?

Aki estão, tira um grande pedaço de pão de sua bolsa e o entrega ao rapaz que o devora feito hm animal selvagem. Aki também lhe dá um pouco de água e o rapaz bebe ao ponto de entornar em seu corpo.
Ele devolve o cantil a Aki completamente vazio, Aki sorri e pergunta a ele o que aconteceu

– eu sou de Kongelige, na região Sul, morávamos todos juntos, eu, meu pai e meu irmão mais velho. Porém chegou certo dia que eu pedi a herança de meu pai para viver minha vida, ele me deu, mas gastei tudo de forma irresponsável, com mulheres, tabernas, apostas... Fiquei na lama, cheguei a desejar a comida que os porcos comem por tamanha fome que sentia. A solidão corroía meu peito como a ferrugem e então pensei "voltarei para casa de meu pai pois lá até os empregados estão em condições melhores que a minha" mas me perdi do caminho e acabei achando vocês

– é muita audácia pedir a herança à alguém que ainda vive –disse Urick

– Urick! –repreendeu Aki

– ele está certo. Fui audacioso. Muitas pessoas para quem pedi ajuda me trataram como escória. Me bateram, disseram palavras horríveis e me trataram pior do que um animal. Ao vê-los, por alguns instantes tive medo de que coisa aparecida acontecesse

– o que pretende fazer quando voltar? Seu pai te aceitará de volta? –perguntou Aksel

– pedirei a ele para me perdoar e me aceitar como seu empregado por não ser digno de ser chamado seu filho novamente

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