Um final infinito para nós duas

317 18 11
                                    

Looks like we made it
Look how far we've come, my baby...

4 anos após o nascimento de Harry, Helena engravidou novamente.

Dessa vez, ela, Leah, Amy e o pequeno garotinho deram às boas vindas a uma menininha que o casal chamou de Donna Blake Williamson.

Donna era a cópia exata da personalidade de Leah.

Enquanto Harry era calmo e tranquilo como Helena, Donna era agitada, impetuosa e geniosa como a jogadora.

Também possuindo olhos azuis e cabelos loiros, desde que deu seus primeiros passos, brincava com a bola arriscando chutes em direção a Amy que fazia questão de desviar vendo a alegria da garotinha ao marcar um gol.

Enquanto Leah, Amy e Donna jogavam futebol no quintal de casa, Harry e Helena passavam a maior parte do tempo sentados no gramado observando as três e lendo livros e mais livros.

Amy cresceu e foi ficando cada vez mais apaixonada pelo futebol para a completa alegria e orgulho de Leah.

A menina entrou no time de base do Arsenal um ano antes de Harry nascer e quando completou 17 anos, fez sua estreia como goleira do time principal em um dia de North London Derby para o completo desespero de Helena.

Amy e Leah conseguiram jogar juntas pelo Arsenal durante 2 anos até a mais velha resolver trocar a grande área dos gramados pelo banco dos técnicos aos 37 anos.

Leah se tornou treinadora das Gooners um ano após a aposentadoria e logo subiu para o treino da seleção feminina da Inglaterra.

Harry era um escritor nato que desde pequeno escrevia narrativas das mais variadas e contava para Helena que corrigia os erros ortográficos do filho e se surpreendia pela criatividade do rapazinho que enxergava o mundo de uma maneira diferente.

Donna era uma criança precoce.

Ao completar 6 anos, entrou para o time mirim do Arsenal e jogava como zagueira bem como sua mãe.

Helena continuou trabalhando na BBC com Alex que agora, era casada com a cantora Jess Glynne e ambas tinham os pequenos Henry e Mariah que possuíam a mesma idade de Donna.

A mulher ainda sentia o coração errar uma batida ao assistir os jogos de Leah tanto como jogadora e agora como treinadora.

Pensou que seu coração iria explodir de orgulho quando Amy foi convocada para defender a seleção na Copa do Mundo Feminina de 2039 sediada em Cingapura.

Novamente toda a família rumou para o país asiático onde ela e Alex trabalhariam na cobertura da competição enquanto Leah e Amy estariam na campanha para a vitória.

Carmen e Amanda cuidavam de Donna e Harry enquanto Leah e Helena estavam trabalhando.

As crianças de 7 e 11 anos respectivamente adoravam se juntar ao primo, William, filho de Jacob que era um tanto mais novo que Donna e os três deixavam as avós de cabelos em pé ao formarem um grupo com Mariah e Henry transformando qualquer lugar em uma verdadeira bagunça.

Durante toda a copa, a Inglaterra enfrentou adversários poderosos fazendo Leah surtar toda vez que alguém conseguia balançar as redes de Amy, que diga-se de passagem, se transformava em uma verdadeira muralha em campo.

A treinadora adorava abraçar a filha e dizer o quanto estava orgulhosa toda vez que acabava uma partida e se preocupava ao ver como a garota de 25 anos ficava frustrada toda vez que alguém conseguia passar por sua defesa.

Toda a preocupação se dissipava quando Helena aparecia e a goleira se escondia nos braços da mãe bem como fazia quando era apenas uma garotinha de 10 anos.

Tears In Heaven Onde histórias criam vida. Descubra agora