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  Eu fui até a porta do deposito pra ver o que estava rolando e olhei para a direção do portão e vi pessoas que não era de Alexandria machucando as pessoas de Alexandria com facões, tacos e outras coisas.

— Porra...– Falei.

  Pensei em voltar pra casa, mas eu pensei comigo mesmo e não podia deixar essas pessoas de Alexandria que não sabiam se defender sozinhas. Então, eu fechei a porta do depósito, em seguida entrei na parte de armas que estava aberta.
  Sem pensar muito eu peguei duas armas grandes e 2 pistolas, em seguida eu peguei o máximo de munição que eu podia e uma faca pra caso eu precisasse. Em seguida, eu sai da sala das armas, tranquei e guardei a chave.
  De vagar eu abri abrir a porta da parte do depósito que dava pra rua, eu olhei um pouco e então sai de lá.

  Eu mal tinha dado um passo quando um cara maluco com um W na testa começou a correr na minha direção com um facão enquanto gritava. Eu matei nele e primeiro atirei no ombro, mesmo assim o cara continuou correndo, porém antes dele chegar em mim eu atirei na cabeça dele.

  Mais a frente eu vi um desses caras correndo na direção de uma senhora que estava tentando correr dele. Rapidamente eu comecei a correr na direção dela, eu até poderia tentar atirar, mas estava muito longe e eu não tinha certeza se acertaria, e eu não posso desperdiçar balas.
    De repente a senhora caiu no chão e rindo o cara ia acertar um taco de beisebol nela, porém antes que ele acertasse eu consegui acerta um tiro no braço dele e no mesmo momento ele soltou o taco. Depois eu atirei de novo e acertei ele na cabeça. Depois eu corri até a senhora e a ajudei a levantar.

— Entra nessa casa, tranca a porta e as janelas– Falei enquanto apontava pra casa do lado.

  Normalmente as pessoas de Alexandria não fecham suas casas, pois não precisam se preocupar com roubou.

  A senhora fez o que eu disse e entrou na casa. E no mesmo momento eu vi três desses caras se aproximando. Eu sabia que quanto mais eu atirasse mais atenção iria chamar e podia chegar um momento onde eu não poderia lutar contra tantos deles. Então eu peguei nos pés do cara que eu tinha acabado de matar puxei ele pelo meio das duas casas e fui para parte de trás.

  Na parte de trás da casa eu peguei o casaco do cara e a bandana que ele estava usando no rosto. Eu coloquei pra tentar ficar mais parecida com eles e poder me misturar. E então, mesmo que fosse ruim e nojento, eu peguei um pouco do sangue do cara e fiz um W na minha testa.

   Quando eu estava pegando as armas de novo pra poder sair de lá eu vi a Enid. Ela me olhou e ia sair de lá correndo mas eu disse enquanto abaixava a bandana:

— Ei, sou eu!

  Ela parou e me olhou.

— O que você 'tá fazendo?– Ela perguntou se aproximando.

— O que você 'tá fazendo aqui? Vai se esconde logo– Respondo.

— Eu 'tô indo– Ela disse.

— A onde?– Perguntei.

— Embora. Sair daqui, eles tão tomando o lugar– Respondeu.

— Se com embora, você 'tá querendo dizer ir pra minha casa, então é exatamente o que você vai fazer. Vai pra lá, fica com o Carl e a Judi– falei.

— Mas...– Ela disse.

— Eu 'tô falando sério. Diz pra ele que eu 'tô bem e que em hipótese alguma e pra ele vim atrás de mim– Eu falo.

  Então eu sai de lá correndo. Enquanto eu passava pela a rua um deles veio na minha direção, pensei que meu disfarce não tinha dado certo, mas então...

— Porra! Tu conseguiu essa arma a onde?– A mulher me perguntou.

— Eu te mostro– Respondo.

  Eu falei pra ela ir atrás de uma casa. Ela foi na minha frente e peguei a faca e fui atras dela.

— Não tem nada aqui– Ela disse ainda olhando pra frente.

— É, eu sei!– Falei enquanto grudada no cabelo dela e puxava a cabeça dela pra trás.

  Em seguida eu enfiei a faca no cento dela com força.

  Eu continuei por de trás da casa e depois de um tempo eu vi um cara esfaqueando uma mulher e ela estava gritando. Eu corri o mais rápido que pude, e quando eu chei por trás dele eu cortei o pescoço de com a minha faca. No mesmo momentos começou a jorrar sangue do pescoço dele e ele caiu no chão
    Eu olhei pra mulher que ele tinha atacado e eu fiquei em choque quando eu vi que ele tinha feito um corte tão profundo que os órgãos dela estavam saindo. Ela caiu no chão e continuou gritando fazendo barulhos. Eu não sei o que deu em mim, eu sabia que não podia ajudar, mas aquilo mexeu tanto comigo que eu coloquei a mão nos órgãos dela tentando empurrar pra dentro.

— Por favor, me ajuda! Por favor! Eu não quero morrer– A mulher disse com muita dor.

— Não grita– Eu falei com os meus olhos cheios de lágrimas.

— Meu filho... Eu não posso morrer– Ela diz chorando.

  De repente um desses loucos apareceu, ele estava ensanguentado. Sem pensar eu peguei a minha arma e atirei nele no peito e ele caiu.

  Eu sabia que ela não iria resistir... eu queria salvar ela mas não podia... ela tinha um filho e isso me machucou muito. Porém, mesmo assim eu reuni as minhas forçar e fiquei a minha faca na cabeça dela. Depois eu também enfiei a faca na cabeça do cara eu tinha matado ela pois como eu só tinha cortado o pescoço dele, ele ia se transformar se eu não acertasse o cérebro. E pra minha agonia ainda tinha o último. Eu fui até ele e finquei a faca também.

  Eu mal tive tempo de respirar quando vi um desses malucos acertando um homem com um taco diversas vezes na varanda da casa desse homem, mesmo que o pobre homem já estivesse morto.

  Eu mal tinha começado a ajudar as pessoas e já tava casada, por mais que sejam pessoas ruins... eu já estava exausta e enjoada. Talvez seja por conta da gravidez ou só porque é torturante matar oessoas.

  De repente eu ouvi gritos da casa daquele cara da varanda que ainda estava sendo espancado. Eu olhei e vi que o cara tinha entrado. Então eu repirei e corri até lá, eu entrei na casa e vi que o cara tinha acertado o taco na mulher, mas ela estava viva, porém estava caída. Eu peguei a arma e atirei na costa dele e depois na cabeça.
  Eu olhei mãe e a garotinha.

— Tranquem a porta, coloquem o sofá na frente e fechem as cortinas– Falei.

  Em seguida eu sai de lá e fechei a porta.

   Eu continuei andando e vi.... eu vi um corpo queimando. Eu senti que ia vomitar no mesmo momento, mas me segurei.
  Mais a frente vi outra porta aberta e mais gritos. Eu fiquei do lado de fora esperando. E quando saiu era dois, eu atirei em um e outro veio pra cima de mim, eu fui atirar mas eu errei, o cara pulou pelo para peito e pulou em cima de mim. Eu acabei soltando a minha arma e rolei com ele no chão, mas no final acabei ficando por baixo. O cara comecou a tentar pegar a faca dele que tinha caido tambem, e enquanto ele fazia isso eu peguei a pistola que estava na minha cintura. No mesmo momento ele olhou pra mim e eu atirei no meio dos olhos dele.
  O sangue dele sujou o meu rosto e ele caiu em cima de mim. Eu já 'tava cansada disso, então empurrei ele para o lado e fiquei parada por alguns segundos.

  Ao me levantar eu fui pro meio da rua e... por algum milagre eu vi esse pessoal correndo pra fora.

*Quebra de Tempo*

  Eu entrei no banheiro, tirei a minha roupa, liguei o chuveiro e me sentei no chão em baixo do banheiro. Eu estava lá parada, eu... Parece que os gritos que eu ouvia... aquela cena da pessoa queimada... aquela mulher pedindo pra não morrer do meu lado... os olhos com medos, os olhos de maldade, as vidas tiradas... Nenhuma dessas cenas saiam da minha cabeça.

  De repente o Carl entrou no banheiro. Ele veio até mim, se ajoelhou do meu lado e começou a passar a mão na minha testa tirando o W de sangue. Eu não consegui me segurar e comecei a chorar. O Carl não disse nada, mas ele me abraçou, mesmo que isso tenha molhado ele. Eu o abracei e continuei chorando de soluçar.

The Walking Dead| Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora