Capitulo 55 - Mesa de pingue-pongue

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Lauren me vira, e seus olhos estão escuros e fundos, como acontece quando ela está com desejos

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Lauren me vira, e seus olhos estão escuros e fundos, como acontece quando ela está com desejos. Eu vacilo para sua boca, sem pretensão de esconder isso, e ela sorri.

— O que você quer dizer com isso? – Eu me abaixo com um pouco de dificuldade para deixar o copo no chão, e respondo Lauren com um beijo.

Gosto da ideia dos outros que estão me olhando fazer isso, embora o que eu queria mesmo era protagonizar algo bem mais sujo para deixar claro que sou totalmente dela, mas isso vai ser mais confortável se eu arrastar Lauren para um canto. Ela aperta minha bunda sem pudor enquanto nossas línguas brigam por espaço, e isso me faz ficar quente. Eu encerro o beijo com uma mordida lenta em seu lábio, e trilho um caminho de beijos até seu ouvido.

— Você sabe que eu fico com tesão quando bebo, e ainda faz isso – sussurro, mas como quem não se importa, Lauren me deixa outro aperto, e eu devolvo com uma arfada no pé do seu ouvido, para não ser passada por baixo sozinha.

— Golpe baixo – ela me afasta do seu ouvido. – Vamos procurar um canto agora mesmo.

— Você manda, eu obedeço – pisco pra ela, com um sorriso malicioso nos lábios, e Lauren nega com a cabeça, indicando que não deveria ter feito isso. Quero brincar com seu fogo.

Entrelaço nosso dedos, penso em pegar o copo do chão, mas ao considerar que ele ficou ali por tempo suficiente para algum espertinho ter jogado alguma coisa dentro me faz abandona-lo.

Começo a abrir caminho naquele mar de pessoas. Não sei quando essa pista de dança encheu tanto assim, mas tenho certeza que aquelas pessoas já já sairão daqui, porque já se passam das duas, e é muito raro que os bêbados fiquem em pé até depois das três.
Nós passamos na cozinha para encher um copo, e em seguida, levo Lauren para a escadaria que nos deixaria na sala de jogos, onde Harry sempre proíbe a entrada para outras pessoas. Preciso me concentrar para descer os degraus sem cair, e quando piso firme no chão, dou um último gole na bebida que matamos só no caminho para cá e puxo Lauren para meus braços, iniciando um beijo cheio de pressa.

Lauren me guia para a parede mais próxima, e eu gemo em sua boca quando ela pressiona seu corpo contra o meu. Suas mãos vão direto para minhas coxas, onde ela começa a subir minha saia até a cintura, deixando a parte debaixo a mostra. Recebo um tapa na bunda, e um aperto forte em seguida, que só me fazem investir minha cintura contra ela, para amenizar o que já estou sentindo entre nas pernas.

É bom pra caralho ter alguém fixo para isso, digamos assim. Não precisar sair em busca de um aleatório e me entregar a uma transa sem sentido e ruim no banheiro, que só acabaria em um constrangimento pós-sexo, quando preciso dizer que não queria nada além do que tivemos e que não iria acontecer de novo.

— Será que não vão nos ouvir se alguém passar no corredor? A música não é alta aqui – interrompo o beijo para perguntar, porque sei que não vou ter condições para fazer isso depois.

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