capítulo 13

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Sobre o caso do Cassino, as mesas viciadas foram trocadas por novas, e o gerente que estava roubando a Bonten,  estava agora mesmo na minha frente, completamente amarrado

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Sobre o caso do Cassino, as mesas viciadas foram trocadas por novas, e o gerente que estava roubando a Bonten,  estava agora mesmo na minha frente, completamente amarrado. Kakucho me olhou pelo canto de seus olhos, procurando alguma reação em meu rosto ao ver eles torturando alguém.

Me mantive imparcial, o semblante frio e o olhar sereno, quanto mais o homem gritava pela tortura de Sanzu, eu continuava quieta ao lado de Kakucho

— Não está com medo? — Kakucho sussurrou

— As pessoas são leais àqueles que pagam seus salários. — Murmuro e sinto os olhos de Kakucho em mim — Ter medo, não está no meu contrato de trabalho.

Os gritos do homem ecoaram mais alto, e o cheiro de sangue se tornou insuportável. Sanzu estava o torturando da forma mais lenta possível, até que parou e olhou diretamente para mim, manchas de sangue marcavam seu rosto. Seus olhos estavam profundos e sombrios, o azul nunca esteve tão escuro como naquele momento.

— Prove sua lealdade a Bonten — Ele diz apontando a lâmina da katana  respingando o sangue daquele homem — Mate esse traidor!

Vou até Sanzu, deslizando meus dedos pela lâmina encharcada de sangue,  até segurar no capo vendo ele soltar a espada, ficando de frente para o homem e de costas para Sanzu, o rapaz me olhou em súplica.

P-por f-favor....misericórdia....

— Queria dizer que sinto muito.....Mas não sinto.

Fiz uma manobra rápida com a espada cravando no peito do homem, fazendo a espada atravessar não apenas seu peito como seu coração.

[...]

Estava em meu escritório, assim que vejo Rindou entrando, o Haitani me olhou e deixou alguns pirulitos na minha mesa, me fazendo erguer o olhar para ele.

— Pare de fumar, quando sentir vontade, coma um doce — Ele diz me olhando seriamente.

— Obrigada.

— Você está bem? — Ele perguntou ainda parado a minha frente

— Por que eu não estaria?

— Matou uma pessoa!

— Não podemos controlar o que nos acontece, apenas como nos afeta e as escolhas que fazemos. — começo a abrir um dos pirulitos e o coloco na boca — Matar um traidor, é o mesmo de matar uma formiga, você só mata. E a noite coloca a cabeça no travesseiro pra dormir.

Rindou acenou com a cabeça e em seguida sai da sala, me deixando com os doces.

𝒃𝒆𝒕𝒕𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒏 𝒍𝒐𝒗𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora