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Abro a porta esboçando um sorriso gentil, assim que os sócios entram, seguidos de Kokonoi e Sanzu, e para minha humilde surpresa um deles era Hotaru Ryuu, meu ex ficante.
No mesmo instante encaro Manjiro com um olhar mortal. Ryuu me encarou de cima a baixo notando minha presença ali, ele também parecia surpreso....isso vai dar muita merda...
Os membros se sentam ao redor da mesa e começam a falar sobre preços, sobre drogas, sobre vendas. O olhar de Manjiro esboçava uma presença ameaçadora e marcante, Ryuu falava com cautela diante de Manjiro enquanto Sanzu estava parado em frente a porta com a Katana em suas mãos e um olhar sério assim como sua postura Ereta.
Podia sentir que sua visão estava focada em mim, Mikey não fazia questão de disfarçar, mas o meu desconforto estava na presença de Ryuu, jameis pensei que ele chegaria tão longe, para vim pessoalmente falar com Manjiro. Observei o exato momento que ele apertou o primeiro botão durante alguns segundos, sinalizando para que eu ficasse mais próxima dele.
Aperto a barra da minha saia com força, tentando não expressar o que senti. Ando devagar até Manjiro fingindo averiguar os papéis a sua frente, sentindo o olhar de Ryuu sobre mim.
Me inclino um pouco sobre Manjiro, e olho os papéis com desinteresse, apenas para disfarçar. — Tinha que ser meu ex acompanhante?....que maldade Daddy.
– Acredite se quiser, my baby, não sabia que era seu ex acompanhante, mas é bom saber disso, vou adorar mostrar pra ele quem é seu dono... – Falou de forma baixa e então logo levantou a voz de forma mortal, que congelou a sala. Ao menos Ryuu e o outro rapaz não conseguia nem respirar — Max, pode me servir um whisky, por favor.
Olhei para Kokonoi e o mesmo fez um aceno com a cabeça.
— com prazer, senhor Sano — ando de forma elegante ate as bebidas e preparo devagar o copo com Whisky no ponto certo a qual adorava, levantando meu olhar vejo os sócios me olhando desviando a atenção da reunião e sorrio, retornando ao lado de Manjiro, coloco o copo em suas mãos, deixando nossos dedos se tocarem — Em temperatura ambiente, do jeito que gosta.
Observo a glock em sua coxa, e estava torcendo para que ela não fosse usada....ou talvez torcendo pra que fosse, depende do que ele vai fazer com esse controle em mãos.
– Obrigado querida Max – ele sorriu bebendo o whisky e em seguida apertou a segunda potência do botão, apenas pra testar, e também pelos olhares que eu estava recebendo quando foi buscar a bebida... — Bando de idiotas que parecem que nunca viram uma mulher!
Manjiro resmungou atraindo os olhares de Ryuu, que arrumou a gravata.
aperto as mãos em sua cadeira, me mantendo escondida atrá dela, fechando os olhos com força, meu rosto começa a ficar corado, mas logo trato de voltar ao normal, fingindo uma tosse, enquanto apertava minhas coxas com a sensação, mas para os demais eu estava impecável ou tentando. Kokonoi me olhou e em seguida colocou a mão na testa soltando um suspiro longo, acho que ele percebeu o que estava acontecendo, e o timbre da katana saindo da bainha não estava ajudando.
Minhas mãos estavam suando e meu corpo se tornando extremamente sensível, se não fosse o fato de eu estar logo atrás da cadeira de Manjiro, talvez ninguém estivesse vivo agora.
— Podemos fechar o acordo, senhor Sano? — Ryuu o olhou um pouco ansioso.
Mikey apertou o terceiro botão, e por Deus eu quase gritei, apertando as mãos na cadeira com mais força, quase cravando minhas unhas naquela coisa.
Abaixei a cabeça um pouco, sentindo todo meu corpo se tornar ofegante, quando Mikey Soltou o botão me permitindo respirar, os fios acinzentados do meu cabelo caíram levemente pra frente, e meu olhar se tornou mais brilhante e ofuscado, quando voltei a minha postura meu rosto estava corado, meus lábios entre abertos e minha respiração pesada, Ryuu me encarou surpreso e o homem ao lado dele nem fazia questão de disfarçar.
Notei o sutil movimento de Mikey em sua arma, e a tensão pairando sobre a sala.
— Está com febre, Maxine? — Kokonoi elevou a voz — Isso é um problema.
— Lamento senhor Hajime, o clima não está tão favorável para mim — Sussurro para ele mais logo me arrependi, minha voz saiu arrastada e lenta, mansa demais...dócil demais.
— Sério? Mikey pode medir a temperatura da Max? Se for quente demais, talvez ela precise descansar certo?
Mikey segurou minha mão me puxando para seu colo, e assim que sentei senti seu membro tímido, ao mesmo tempo que ele deslizou o metal gelado da arma contra o interior da minha coxa, colocando sua testa contra a minha me fazendo fechar os olhos.
— Realmente...está um pouco quente, por que não disse que estava instável? — Ele diz ignorando totalmente a presença de Ryuu e do homem com ele.
— Eu achei que podia aguentar... — sussurrei a maior verdade da minha vida, sentindo mikey colocar o cano da arma contra meu clitóris, movendo de forma sutil, enquanto o metal da glock esquentava com meu calor.
— Feche os olhos e respire — Mikey sussurrou e então olhou para os sócios — Peço perdão, acho que acabei deixando uma sobrecarga na minha assistente, sendo assim, vamos concluir essa reunião.
Olhei pelo canto dos olhos vendo a raiva de Ryuu em seu olhar, agora não sabia dizer se era por causa da reunião ou por conta de mim.
— Senhor Sano, por favor não faça isso. Apenas termine a reunião, eu estou bem — digo com seriedade e sinto o cano da arma deslizar pela minha calcinha me fazendo morder o lábio.
— Já que você diz, vamos terminar rapidamente.
Me levantei do colo dele, assumindo minha posição inicial, e olhei para Sanzu que me devolveu o olhar, Kokonoi estava roendo as unhas um pouco ansioso.
A reunião começa a chegar ao fim depois de quarenta minutos de sofrimento, tanto para mim quanto pra ele, que tinha seu membro apertado nas calças, os sócios saem da sala, deixando apenas os executivos e o Ryuu com os quais Manjiro fala brevemente.
– Certo, já podem ir embora – Murmurou ele e vejo o olhar de Ryuu ir diretamente para mim, sei que ele vai querer falar comigo, ate a voz de Mikey ecoar de forma sombria– Menos você, Maxine.
