Voltei pra mesa, e no mesmo instante minha mãe segurou meu rosto, afastando os fios de cabelo.
— Alguém te bateu? — ela diz com um olhar extremamente sério
— Ninguém me bateu — murmurei, me arrumando na mesa — esfreguei o rosto demais, sabe que fico marcada fácil.
— Filha,não mente pra mim — Dona Jade assumiu a fala de uma mulher da Máfia, me fazendo olhar para ela — Quem te bateu?
Siyo pegou o celular no mesmo instante, e eu segurei a mão dela, a olhando em advertência.
— eu vou resolver — Digo para as duas — isso é algo meu, mamãe!
Ela respirou fundo, tomando todo o vinho em sua taça e me olhando em seguida, com um olhar mortal.
— Eu realmente espero que você resolva, Ou o Manjiro vai resolver, e acredite não é uma cena linda de se assistir — Ela diz me fazendo arrepiar.
[...]
Assim que chego em casa, percebo que Manjiro não está, o lugar está vazio e eu agradeço por isso. Não estava com medo, na verdade eu nem sei o que eu estou sentindo, Ryuu conseguiu me tirar da Yamagata, forjando todos os documentos, e mesmo sendo a secretária pessoal do pai dele e seu braço de confiança, ele ainda acreditou em Ryuu e me expulso da Yamagata após me fazer passar por uma grande humilhação.
Ficar ajoelhada, enquanto seu pai jogava uma garrafa de vinho em cima de mim, o líquido frio e gelado, manchou minhas roupas brancas além de fazer o tecido grudar em meu corpo, enquanto despejava até a última gota.
" Vermelho combina com uma vadia, deveria usar vermelho Maxine "
Fechei os olhos com força ao entrar no chuveiro, o ligando em seguida, deixando a água quente cair em meu corpo. Notei um pequeno roxo na minha cintura e me lembrei que foi aonde Ryuu apertou.
Deixei minha cabeça cair para baixo, deixando as lágrimas escorrer ao mesmo tempo que a água banhava meu rosto
Soltei um suspiro quando senti suas mãos pelo meu corpo, subindo lentamente pelas minhas coxas, até a minha cintura. Senti seu peito em minhas costas me fazendo soltar outro suspiro.
Manjiro me prendeu contra a parede, me virando de costas para ele, disfarcei o meu olhar imediatamente, e mostrei um sorriso presunçoso. Ele me encarou fixamente, mas invés do que eu pensei, ele apenas me beijou, pegou o sabonete e colocou na bucha de banho, começando a passar pelo meu corpo.
Detalhe, ele estava usando suas roupas sociais, agora que estavam completamente molhadas.
Ele passou a ensaboar, o meu corpo inteiro sem deixar qualquer pedacinho faltando, fixando seus olhos no arroxeado em minha cintura, apenas ergueu o olhar mantendo-se ajoelhado.
— Acabei batendo na quina da mesa do restaurante — sussurro — na hora que levantei para ir ao banheiro.
— as únicas marcas que podem ficar em seu corpo — Manjiro sussurrou — São as que eu faço em você.
[...]
Manjiro estava secando meu cabelo com o secador, passando seus dedos pelos fios e os desembaraçando.
— Manji...— Sussurro baixinho
— Hm?
— se algo acontecesse, e eu fosse taxada como traidora. Você acreditaria? — aperto minhas mãos na barra da camisola, sentindo seu silêncio.
— teriam que ter provas muito convenientes, para me fazer acreditar nesse absurdo — ele diz desligando o secador e puxando meu cabelo pra trás, fazendo minha cabeça se erguer e eu bater em seu peito, olhando seu rosto.
— Mas acreditaria?
— Aconteceu algo que eu precise saber? — Ele perguntou sério, me causando arrepios.
— nada demais, o pensamento me deixou instável. Tudo está indo tão bem, estou com medo.
Ele não diz nada, e permanece em silêncio.
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𝒃𝒆𝒕𝒕𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒏 𝒍𝒐𝒗𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏
Fanfiction"Vamos apostar, Mas não se Apaixone por mim"