capítulo 35

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Voltei pra mesa, e no mesmo instante minha mãe segurou meu rosto, afastando os fios de cabelo

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Voltei pra mesa, e no mesmo instante minha mãe segurou meu rosto, afastando os fios de cabelo.

— Alguém te bateu? — ela diz com um olhar extremamente sério

— Ninguém me bateu — murmurei, me arrumando na mesa — esfreguei o rosto demais, sabe que fico marcada fácil.

— Filha,não mente pra mim — Dona Jade assumiu a fala de uma mulher da Máfia, me fazendo olhar para ela — Quem te bateu?

Siyo pegou o celular no mesmo instante, e eu segurei a mão dela, a olhando em advertência.

— eu vou resolver — Digo para as duas — isso é algo meu, mamãe!

Ela respirou fundo, tomando todo o vinho em sua taça e me olhando em seguida, com um olhar  mortal.

—  Eu realmente espero que você resolva, Ou o Manjiro vai resolver, e acredite não é uma cena linda de se assistir  — Ela diz me fazendo arrepiar.

[...]

Assim que chego em casa, percebo que Manjiro não está, o lugar está vazio e eu agradeço por isso. Não estava com medo, na verdade eu nem sei o que eu estou sentindo, Ryuu conseguiu me tirar da Yamagata, forjando todos os documentos,  e mesmo sendo a secretária pessoal do pai dele e seu braço de confiança, ele ainda acreditou em Ryuu e me expulso da Yamagata após me fazer passar por uma grande humilhação.

Ficar ajoelhada, enquanto seu pai jogava uma garrafa de vinho em cima de mim, o líquido frio e gelado, manchou minhas roupas brancas além de fazer o tecido grudar em meu corpo, enquanto despejava até a última gota.

" Vermelho combina com uma vadia, deveria usar vermelho Maxine "

Fechei os olhos com força ao entrar no chuveiro,  o ligando em seguida, deixando a água quente cair em meu corpo. Notei um pequeno roxo na minha cintura e me lembrei que foi aonde Ryuu apertou.

Deixei minha cabeça cair para baixo, deixando as lágrimas escorrer ao mesmo tempo que a água banhava meu rosto

Soltei um suspiro quando senti suas mãos pelo meu corpo, subindo lentamente pelas minhas coxas, até a minha cintura. Senti seu peito em minhas costas me fazendo soltar outro suspiro.

Manjiro me prendeu contra a parede, me virando de costas para ele, disfarcei o meu olhar imediatamente, e mostrei um sorriso presunçoso. Ele me encarou fixamente, mas invés do que eu pensei, ele apenas me beijou, pegou o sabonete e colocou na bucha de banho, começando a passar pelo meu corpo.

Detalhe, ele estava usando suas roupas sociais, agora que estavam completamente molhadas.

Ele passou a ensaboar, o meu corpo inteiro sem deixar qualquer pedacinho faltando, fixando seus olhos no arroxeado em minha cintura, apenas ergueu o olhar mantendo-se ajoelhado.

— Acabei batendo na quina da mesa do restaurante  — sussurro  — na hora que levantei para ir ao banheiro.

— as únicas marcas que podem ficar em seu corpo — Manjiro sussurrou — São as que eu faço em você.

[...]

Manjiro estava secando meu cabelo com o secador, passando seus dedos pelos fios e os desembaraçando.

— Manji...— Sussurro baixinho

— Hm?

— se algo acontecesse,  e eu fosse taxada como traidora. Você acreditaria? — aperto minhas mãos na barra da camisola, sentindo seu silêncio.

— teriam que ter provas muito convenientes, para me fazer acreditar nesse absurdo  — ele diz desligando o secador e puxando meu cabelo pra trás, fazendo minha cabeça se erguer e eu bater em seu peito, olhando seu rosto.

— Mas acreditaria?

— Aconteceu algo que eu precise saber? — Ele perguntou sério, me causando arrepios.

— nada demais, o pensamento me deixou instável. Tudo está indo tão bem, estou com medo.

Ele não diz nada, e permanece em silêncio.


𝒃𝒆𝒕𝒕𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒏 𝒍𝒐𝒗𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora