capítulo 37

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Um nissan Skyline Gtr35 branco como gelo

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Um nissan Skyline Gtr35 branco como gelo. Mikey entregou a chave para Kakuchou que abriu o carro, e Kokonoi abriu a porta do passageiro, o Sano se ajoelhou novamente para me colocar dentro do carro, mas eu não queria olhar para nenhum deles, e no mesmo instante apenas virei o rosto, deixando meu cabelo cobrir a outra parte. Mikey retirou meus sapatos os colocando na parte de trás do carro, e fechou a porta.

Eu estava com dor...mas não iria demonstrar...me sentia humilhada.

Assim que Mikey entrou e fechou a porta, virei meu rosto pro outro lado, ficando em silêncio, o ronco do g35 era maravilhoso, silêncioso e ameaçador, além de ser um carro rápido e com atração nas quatro rodas.

Manjiro deu a ré e puxou o freio de mão, fazendo o carro dar um 360 perfeito, entrando na pista. Ele claramente não ligava para as leis de trânsito, pois estava dirigindo como um maníaco.

Tentei me mover, mas acabei grunhido baixinho, e apenas vi quando Mikey acelerou ainda mais, fazendo zig zag entre os carros, me deixando um pouco nervosa confesso, parecia que ia tirar o pai da forca.

O carro parou apenas quando chegou em um hospital, mas nem disse nada, permaneci em silêncio, quando Mikey saiu do carro e me pegou em seus braços novamente, me fazendo grunhir.

— Senhor, por aqui — Uma enfermeira diz — Kawaragi Senju o espera.

Ele me guiou até aonde a moça havia dito, e me colocou deitada na maca, me fazendo olhar em seus olhos desce que saímos da Bonten.

— Mikey, deixa eu trabalhar — a moça chamada Senju diz — Olá, sou a Senju irmã do Sanzu, pode confiar em mim tá bom?

Apenas confirmei virando o rosto, e ela rasga minha saia, para ver o que aconteceu, em seguida fazendo um murmúrio de espanto.

— Vou limpar a área, mas há um corte profundo de dois a três centímetros, talvez você leve dois pontinhos. A região está um pouco roxa, mostrando a brutalidade que foi lançada, Seja lá quem fez isso espero que ele esteja morto em, o corte foi o menor dos problemas. Mikey!

Ela olha para o Sano, e no mesmo instante vejo ele sair da sala e fechar a porta com força.

— Ele tá bravo — sussurrei e Senju me olhou.

— Bravo? Ele vai matar alguém e já volta, agora deixa eu limpar isso e fazer os pontinhos.

Concordei, e Ela começou a limpar a área com um olhar sério.

— vou jogar um pouco de álcool, vai doer um pouco — ela sussurra e eu concordo, sentindo a ardência, uma lágrima escorreu, mas Senju logo colocou a anestesia para fazer os pontos que falou — Será dois pontinhos, vou te passar alguns remédios pra dor.

— se foi apenas um corte, por que tanto remédio? — murmuro, e Senju fica em silêncio olhando pra mim, e em seguida desviando o olhar.

— Seu corpo ainda tá quente, quando ele esfriar e relaxar, você vai sentir tudo e um pouco mais — ela sorriu, terminando o curativo e em seguida jogando as luvas fora, num lixo próprio para elas. — Vai sentir sono com eles, pois são fortes, mas em breve você vai estar ótima.

— obrigada... — Sussurro vendo ela sorrir.

Senju me ajuda a levantar, e eu sinto uma leve tontura, talvez eu tenha levantado rápido demais.

— Opa, Max...olha pra mim — Senju segura meu rosto, tentando fazer meus olhos focar nela — Consegue ficar de pé?

— Sim!

— mentira, espere um pouco — ela diz indo até a porta e em seguida voltando, e com ela estava Manjiro — vou escrever os remédios, quer pegar você mesmo, ou mando pro Sanzu?

— Sanzu! — Mikey diz ao me pegar em seus braços — Obrigado,  Senju.

— Disponha, vou mandar a receita pro Sanzu,  e Mikey....descanso total ouviu? Pelo menos por hoje.

— Eu sei!

— por que tanto cuidado, são apenas dois pontinhos — Murmuro ao deitar a cabeça em seu peito, sentindo ele me apertar.

— Sim sim, apenas dois pontinhos  — Senju diz e eu sinto ela acariciar meu cabelo — Max, eu vou prescrever um remédio, você deve tomar ele assim que Sanzu levar pra você tá bom? Ele vai parar o sangramento.

— Você já não limpou o sangue? — Murmuro ao olhar pra ela

— O corte foi profundo, apenas por precaução tá bom? Tome ele no mesmo instante que Sanzu te entregar.

Apenas concordou e vejo Senju sussurrar "sinto muito" pro Manjiro me deixando ainda mais confusa.

[...]

Foi extremamente rápido, assim que chegamos em casa, Sanzu chegou atrás e mostrou o remédio que Senju mandou, ele não estava na caixa, estava embalado a vaco, e Mikey me entregou com um copo de água.

Tomei o remédio, e me preparei para tomar um banho, pra tirar todo aquele sangue seco da minha pele e refazer o curativo.

Mikey estava me observando enquanto eu tomava banho, o corte pegou na virilha entre minha barriga e minha intimidade, deixando um pequeno corte que foi saturado com dois pontinhos, mas assim como Senju disse, eu comecei a sentir as dores ainda no banho, então me apressei em terminar, pegando uma das blusas do Manjiro por serem mais largas e ficando apenas com a calcinha.

Me deitei na cama começando a me sentir sonolenta, eu não havia falado nada ainda, a vergonha ainda estava me dominando.

Ele estava sentado na cama de costas pra mim, com os cotovelos no joelho, vi ele baixar a cabeça respirar fundo,enquanto me entregava ao sono pelo remédio.



𝒃𝒆𝒕𝒕𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒏 𝒍𝒐𝒗𝒆 - 𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 𝑩𝒐𝒏𝒕𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora