"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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GABRIEL BARBOSA
-Então a rivalidade feminina tá de volta, né?- Matheus quebra o silêncio que ficou quando a Luana saiu daqui.
Fiquei com raiva e subi as escadas, entrei no meu quarto, tomei um banho e me arrumei.
-Aonde você vai?- Fábio pergunta quando eu desço as escadas e pego a chave do meu carro em cima da mesa.
-Casa da Luana.- digo.
-Gabriel, não sei se é uma boa ideia, vocês dois estão com raiva. Vai acabar em briga.- Bia diz.
-Em mais? Acho que é impossível.- digo saindo de casa em seguida.
Fui até a casa dela e negociei pro porteiro me deixar subir sem interfonar.
Só precisei tirar uma foto, mandar um vídeo pra filha dele, um vídeo pro filho dele, um vídeo pra esposa dele, um vídeo pro grupo de amigos dele e prometi trazer uma camisa autografada da próxima vez que eu vier.
Mas enfim, ele me deixou subir, só pediu pra eu não matar ninguém, agredir ninguém e nem roubar ninguém, pra não dar problema pra ele.
Achei um acordo justo.
Fui até o andar dela, que é o último, e toquei a campainha.
Ela abriu a porta e estranhou ao me ver.
-Vamo conversar. Por favor.- digo e ela faz menção pra que eu entre.
-Vem pro quarto que o ar tá ligado, tá um calor do caralho aqui.- ela diz andando em direção ao seu quarto após fechar a porta.
-Tô esperando.- ela diz se sentando na cama esperando que eu iniciasse o assunto.
-Como você descobriu?- pergunto me sentando em frente a ela.
-A Rafaella me mandou os áudios ontem quando tava bêbada.- ela responde.
-Ela disse que já tinha te contado. Falou que te mandou mensagem quando saiu a confirmação do nosso término em site de fofoca.- ela diz.
-Você já sabia da armação. Já tinha como provar que tinha sido ela e mesmo assim não me falou nada.- ela diz.
