"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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LUANA MEDEIROS
Nós estamos andando a horas, meu Deus, como cansa.
Agora estamos indo ver a bendita Monalisa, e depois vamos almoçar.
-A Monalisa é ali na frente.- levo o Gabriel, já que nossas mãos estavam entrelaçadas.
Ficamos frente a frente com a obra, olhamos pra ela por poucos minutos, e depois nos olhamos.
-Meio merda, né?- ele me olha.
-Achei um pouco entediante. Tipo, tá visto, né?- falo.
-Tá visto.- ele concorda e ficamos em silêncio por alguns segundos.-Vamo comer?- ele me olha.
-Bora.- falo e nós saímos de lá.
-Do jeito que tu falou eu achei que era um bagulho legal pra caralho, pô. Achei que o Da Vinci vinha aqui e tomava um whiskey com a gente.- Gabriel diz quando saímos e eu dou risada.
-Ele tá morto. Vai vir beber whiskey com a gente como?- dou risada.
-Uma pena, né? Ele se suicidou?- ele pergunta e eu olho confusa pra ele.
-Ué, acho que não.- falo sem entender.
-Não foi ele que se suicidou, cara?- ele me olha.
-Van Gogh se suicidou.- falo.
-AHHH, esse maluco aí mesmo.- ele se lembra e eu dou risada.
-O que que ele tem a ver com o Da Vinci, cara? Acho que a gente até apanha se ouvirem a gente confundindo eles aqui.- olho ao redor e ele ri.
Nós fomos pra um restaurante, almoçamos e depois fomos passear mais pela cidade.
-Vamos comer macaron, aqui tem.- paro em um lugar.
-Amor... a tua meta é comer macaron de todos os lugares de Paris? Eu não aguento mais, deve ser a quinta loja que você para hoje.- ele diz e eu dou risada.
-Se for possível, eu gostaria sim.- falo.- Será que tem limite de transporte de macarons? Posso levar pro Brasil a quantidade que eu quiser? Ou é tráfico?- pergunto e ele gargalha.
