"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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LUANA MEDEIROS
Finalmente tô indo embora desse lugar.
Dias aqui, já tô ficando maluca.
Já tô sem aquele bendito gesso na minha perna, eu não aguentava mais.
Antes de ir pra casa o médico veio tirar esses benditos pontos da minha barriga, se doer eu vou chorar.
-Poxa, eles não caem naturalmente não?- falo com a médica.
-Esses não, mas nem dói, é só uma picadinha.- a mulher diz sorrindo.
-Pra injeção também falam que é só uma picadinha... tô fudida.- choramingo.
A mulher limpou a área e começou a remover os pontos.
-Não acredito que você tá chorando.- minha mãe ri quando uma lágrima escorre dos meus olhos.
-Amor...- choramingo.
-Oi.- Gabriel responde rindo.
-Segura a minha mão?- peço e ele ri, se levantando e vindo até o meu lado, segurando a minha mão em seguida.
Chorei feito um bebê? Sim.
Nem dói tanto, mas eu fiquei nervosa.
-Pronto, viu? Já passou.- Gabriel ri beijando a minha cabeça em seguida.
-Para de rir, que raiva.- digo.
Finalmente saí daquele lugar, meus pais insistiram que eu fosse pra casa deles, a Bia ainda tá viajando, como eu preciso ficar de repouso, eles acharam melhor que eu ficasse lá.
Gabriel foi comigo pra lá, assim que chegamos, fui direto pro meu quarto.
E quando abri, tinham várias fotos polaroid minhas com o Gabriel, uma cesta cheia de doces e um buquê de flores.
-Eu não acredito.- olho sorridente pro Gabriel, que estava logo atrás de mim.
-Eu te amo tanto.- abraço ele.
-Eu te amo mais.- ele aperta o abraço e me dá um beijo.
-Porque que cê tá chorando? Era pra ser uma coisa boa.- ele diz confuso quando nos separamos.
