"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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GABRIEL BARBOSA
Socorro. Socorro. Socorro.
Que caos. Que caos. Que caos.
Eu pedi pra ele nascer logo assim que passássemos pra final da Libertadores, mas não imaginei que ele fosse tão obediente e imediatista.
Nós acabamos de chegar no hospital, estamos no quarto e o bagulho tá doido. Eu tô morrendo de pena da Luana. Não aguento ver ela assim.
Meu pai e meu sogro foram lá em casa pegar as malas da Luana e do Arthur e também trouxeram roupa pra mim. Eu saí tão voado que não deu tempo nem de tomar banho.
–Filha... Como tá aí?– Rogério fala com a Luana, que tá sentada na cama.
–Péssimo.– Ela responde na mesma hora.– Esse menino me odeia. Eu não sei o que fiz de tão ruim pra ele.– Ela desabafa e o meu pai dá três batidinhas nas minhas costas.
–Ele não te odeia. Só tá doido pra te conhecer.– O pai dela tenta amenizar.
–Vocês homens são tão ruins.– Ela nega com a cabeça.– O Gabriel também me odeia, sabia, pai? Uma pessoa que me ama nunca faria isso aqui comigo.– Ela passa as mãos pelo rosto.
–Que isso, linda. Eu te amo.– Falo tentando segurar uma risada.
–Conta outra.– Ela revira os olhos e outra contração chega. Eu rapidamente vou até ela e seguro as mãos da mesma, que apoia a cabeça no meu ombro e respira fundo esperando a contração passar.
–Cadê a médica? Eu preciso de drogas. Não dá pra aguentar isso aqui.– Ela derrama uma lágrima e eu passo o polegar pela sua bochecha.
E logo a minha mãe, a minha sogra, a Dhiovanna e a Carol entraram no quarto.
–Chegamos... Luana, você tem que ver o babado. Fabinho ligou pra Bia e os dois estão lá fora enquanto o Matheus zoa eles da forma mais constrangedora possível.– Dhiovanna já entra contando e a Luana solta uma risada.
–De bônus tem Karol e Léo morrendo de rir. É uma pena você parir logo agora, iria amar ver o que tá rolando lá.– Carol fala.
