"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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GABRIEL BARBOSA
Puta merda, ela tá grávida. Eu vou ser pai.
Que loucura.
Sem dúvidas temos muito o que conversar, eu nem processei a informação direito ainda. Mas agora a casa tá cheia de gente e ela não quer que ninguém saiba no momento.
Todos estavam se reunindo na mesa pra almoçarmos, a Luana acabou derrubando um copo e como de costume, todos bateram palma.
Ela pegou o copo e levou até a cozinha, fui até lá e ela tava chorando.
-Que isso? Se machucou?- me aproximo.
-Eu não consigo nem segurar um copo.- ela chora e me abraça.
-Amor, para com isso. É só um copo. Um copo e um neném são coisas diferentes.- abraço ela forte.
-Sim, de fato, um copo é muito mais fácil de segurar.- ela fala.
-Sei que você tá com medo. Eu também tô. Mas vamos pensar nisso depois. Pode ser?- olho pra ela.
-Nossa, se você soubesse a vontade que eu fico de te dar quando você fica assim... Todo sério, concentrado...- ela fala rindo e eu gargalho.
-Pelo visto os hormônios já estão a todo vapor, né?- olho pra ela.
-É culpa das camisinhas francesas.- ela da de ombros rindo e eu seco as lágrimas que caíram pelo seu rosto.
-Pronta? Vamos voltar?- pergunto e ela concorda com a cabeça. Deixo um selinho em seus lábios e nós voltamos pra sala.
Nos sentamos lado a lado e quando ela foi colocar coca no seu copo, acabou derramando um pouco pra fora do copo.
A coitada não está em um bom dia.
-Essa garota é uma incompetente, cara. Que loucura.- Fabinho zoa.
-Eu desisto.- ela diz com a voz trêmula e me entrega a coca.
-Que isso? Você tá chorando?- meu pai olha pra ela.
