"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
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GABRIEL BARBOSA
Duas semanas desde que tudo aconteceu.
A gente não se falou mais desde que ela foi embora, nos vimos semana passada em uma festa na casa do Matheus, mas ela fugiu de mim como um criminoso foge da polícia.
E eu entendo.
Falei coisas que não deveria pra Luana e depois ainda tomei um esporro do Fábio, ela queria ajudar mesmo.
Enfim, não tem o que fazer. Meus pais estão aqui em casa porque estão preocupados com a minha fase.
Não importa o que eu faça, a bola não entra. Não sei mais o que fazer.
Vão fazer um churrasco na casa da Luana e da Bia hoje, eu já tinha decidido não ir, até pra não deixar ela desconfortável dentro da própria casa, mas o Fábio disse que ela tinha dito que por ela era tudo bem, que eu, independente de tudo, fazia parte do grupo.
Todo mundo insistiu muito pra eu ir, visto que meu ânimo pra sair de casa ultimamente tá abaixo de zero.
Enfim, decidi ir.
Coloquei uma bermuda de moletom cinza e uma blusa branca.
Fui com o Fabinho e quando chegamos, Bia, Karol e Léo estavam lá.
-Cadê a Luana?- Fabinho pergunta.
-Deve tá chegando, foi na praia com o Matheus.- Bia diz.
-Acende a churrasqueira aí.- Karol pede.
Eu e Léo fomos começar a fazer o churrasco e alguns minutos depois, Luana e Matheus entraram pela porta.
Ela tava só de biquíni, um biquíni azul, um boné na cabeça e uma bolsa de praia na mão.
-Puta merda, Luana, não saio sozinho com você nunca mais.- Matheus já chega reclamando, e ela ri.
-Bora, contem qual foi a história da vez.- Karol já diz rindo.
-Luana, essa empata fora do caralho.- ele diz enquanto me cumprimenta.
-Já falei que a culpa não foi minha.- ela diz ainda rindo e me dá um abraço rápido.
