"Quando a saudade apertar se lembre
Que eu tô nessa vida pensando na gente
Tipo a fênix, eu vou ressurgir das cinzas
E voltar pra te buscar, minha menina"
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
LUANA MEDEIROS
-O que aconteceu?- meu pai pergunta preocupado e tudo que eu consigo fazer é abraçar ele.
Abraçar forte.
E ele logo fez o mesmo.
Que alívio.
-Vamos pra casa?- ele fala comigo e eu afirmo com a cabeça.
Ele levou as minhas malas até o carro e nós fomos pra casa, assim que chegamos, minha mãe estava esperando a gente na sala.
-Minha filha, você quase matou a gente de preocupação.- ela me abraça.
-O que que aconteceu pra você ficar tão desesperada em vir pra cá?- ela pergunta.
-Eu tô muito cansada.- choro e meu pai me abraça.
-Eu não aguento olhar pra ele. Faz eu me sentir péssima, as vezes parece que tudo foi uma mentira, mas eu senti de verdade.- digo.
-Eu senti muito. Amei ele com todo o meu coração amei ele com a alma. E isso me dá raiva porque já tá óbvio que a gente não vai dar certo juntos.- choro.
-Ele é um lixo e ainda assim é o único cara que eu já amei. Eu nunca cheguei nem perto de sentir algo parecido por outra pessoa.
-E isso me dá ódio. Eu vou viver presa nele pra sempre? Eu vou viver presa nisso porque ele é o único que me faz sentir algo?- choro mais ainda e o meu pai me aperta em seu abraço.
Estar com ele e com a minha mãe é literalmente estar em casa.
Eu me senti confortável, aliviada e tudo que eu fiz foi chorar.
Desabei.
-Você vai superar isso, meu amor.- minha mãe diz.
-Ele é seu primeiro amor. Foi o primeiro que fez seu coração bater mais forte. Vocês se amam, é completamente normal você ainda sentir algo por ele. A gente não deixa de amar alguém só porque a gente quer.- minha mãe fala.
-Você não manda no seu coração, filha. Não se culpa por isso, você não tem o mínimo controle.- meu pai diz.
