CAPÍTULO 35 - JÚLIO CÉSAR

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Bom dia! Capítulo do dia, meninas como deu pra perceber não lancei este ebook no final de abril - como prometido. Resolvi fazer uns ajustes nele, que achava importante, mas assim que finalizar posto uma data aqui, tendo este mês como data final. De todo modo as segundas e sextas sempre tem capítulo atualizado. Boa Leitura!

 Boa Leitura!

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JÚLIO CÉSAR

 A Gaby pediu para que eu aguardasse do lado de fora, enquanto fazia os exames iniciais; estava profundamente irritado comigo mesmo, pelo que aconteceu. Tranquilidade, é isso que ouço desde o início, e foi o que esqueci, INFERNO!

Depois do que pareceu uma eternidade, a Gaby pediu para uma enfermeira me chamar. Ao entrar no consultório dela, a Harley estava deitada na maca, e havia alguns aparelhos na barriga dela, mostrando a frequência cardíaca em uma tela.

Mas foi o som do coração que ouvi, que me impactou profundamente, pois era o som do coração do meu filho ou filha, meu Deus! Fiquei uns segundos absorvendo aquele som, caindo a realidade que serei pai, e independente de como chegamos aqui, meu filho ou filha vai ter sempre o meu melhor.

Me sentindo profundamente irritado comigo mesmo, e culpado por ter provocado a vinda da Harley pro hospital, me sentei próximo dela, perguntando em seguida:

— Como você está?

— Passou a dor. —respondeu triste.

— E o bebê Gaby?— perguntei pra ela, que estava concentrada olhando algo na tela, e com alguns exames na mão.

— A boa notícia é que o bebê está bem, e que o colo do útero ainda está fechado! — ela falou séria, e continuou: — Mas o que aconteceu foi uma ameaça de aborto, causado por um alto nível de estresse, nesse primeiro trimestre é muito perigoso.

Ela olhou pra Harley, me repreendendo com o olhar e continuou a falar:

— Você deve ficar de repouso absoluto, até passar o primeiro trimestre. E tranquilidade, nada de fortes emoções, beber muita água e evitar o máximo ficar de pé.

Conversamos mais um pouco, ela falou que os exames de sangue estavam normal, sem alteração; mas aquele sentimento de culpa ainda estava presente, me incomodando, pois a Harley quase perdeu nosso bebê por minha culpa.

Enquanto a enfermeira iria ajudá-la se vestir novamente na sala ao lado, eu e a Gaby ficamos no consultório, e bem irritada ela me repreendeu:

— Imperador, agora te falo como amiga: Eu tenho certeza que você a deixou irritada assim, deixa seu lado policial um pouco de lado. Ela precisa de paz! Se resolvam sem acusações, se vocês não querem ter mais nada um com o outro, tudo bem, é normal. Mas se querem, fiquem juntos! Sem essa sombra da insegurança os atrapalhando. Mas acima de tudo Júlio César: seja um bom pai!

— É tão complicado Gaby... nunca pensei bem na questão de paternidade, e quando descubro que vou ser pai, é de alguém que me enganou. — revelei cansado, pois como amigos temos liberdade para conversar abertamente.

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