CAPÍTULO 48 - HARLEY

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Boa noite minhas leitoras! Agradeço cada mensagem de carinho, meu hobby é escrever histórias e quando a vida do lado de cá não está legal, a primeira coisa que me acontece é um bloqueio criativo. Desculpe a longa espera por atualização, e que Deus abençoe todas nós!

 Desculpe a longa espera por atualização, e que Deus abençoe todas nós!

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 HARLEY

— Vou descansar um pouquinho. — avisei dona Carmén, indo em direção a escada.— Está tudo bem mesmo? — perguntei mais uma vez, pois estava achando ela estranha.

— Sim minha filha, obrigada por perguntar.— respondeu com um sorriso tímido, completando em seguida:— Bom descanso!

A observei mais uma vez, mas estava tão cansada e com dor nas costas, que subi as escadas indo direto pro quarto. Estava dormindo no quando do César, pois me da a sensação que ele está por perto; peguei uma de suas camisetas larguinhas e deixei separada para usar.

Enquanto estava no banho mais uma vez lembrei da Ju, ela vai pirar quando descobrir que fiz um trabalho publicitário como modelo, tenho que dá essa notícia pra ela urgente, pensei com um sorriso imaginando o quanto ela vai ficar eufórica e empolgada.

Mas lembrei também que ela está sumida, parece que está me evitando, não quis almoçar comigo, as últimas vezes que liguei não atendeu e quando atendeu desligava rápido dizendo que estava ocupada, o comportamento dela está muito estranho. Mas ela tem uma aversão a policiais, e como estou com o César, talvez esteja me evitando por causa dele.

Não vou ficar tirando conclusões precipitadas, vou conversar com ela, o que estiver acontecendo ela vai me contar; e decidida sai do banho, após me vestir deitei na cama. Fiquei fazendo carinho na minha barriga, e por estar cansada demais tranquilamente fui adormecendo, mas antes de adormecer profundamente, distante ouvi o telefone tocando insistentemente e ainda sonolenta atendi.

— Oi?

Harley aqui é a Ju. — ela falou chorando no telefone, dando um grito de dor em seguida. Que me fez despertar imediatamente, e logo ouvi outra voz no telefone falar, que eu conhecia muito bem :— Vamos combinar algo, você vai fazer exatamente o que eu mandar e eu vou poupar sua amiguinha de levar um tiro na cabeça nesse exato momento. É pegar ou largar...

— Não faça nada com ela.— falei desesperada, me levantando.

E pelos próximos segundos, o Luiz falou o que eu deveria fazer e com muito medo de acontecer algo a Ju, o ouvi atentamente para seguir suas instruções.

Assim que ele desligou a ligação, peguei um vestido longo, calçando o tênis, e saindo o mais depressa do quarto. Tendo o cuidado de não ser vista pela dona Carmén, para que ela não ligasse para o César, porque se ele ou qualquer pessoa da polícia ficar sabendo o que está acontecendo, o Luiz vai matar a Ju imediatamente.

Assim que sai fora da casa, lembrei que havia os seguranças do condomínio, fui andando sentindo a saída tendo o cuidado de não levantar nenhuma suspeita. No momento de passar pelo portão lembrei que havia esquecido a chave de acesso, então tive que falar com o segurança.

— Boa tarde, esqueci de pegar minha chave. Você poderia abrir?

— Posso sim. —ele liberou o portão e já fui saindo, mas ele falou comigo mais uma vez: —Gostaria que eu chame o táxi?

— Não, Obrigada!

— Tudo bem senhora.

Com meus batimentos cardíacos acerelados, após sair do condomínio e da visão do segurança, virei na próxima esquina entrando no bairro. E logo avistei o carro preto que o Luiz disse que estaria me esperando do lado de fora.

Com muito medo, e pedindo mentalmente a Deus que ele me protegesse entrei no carro, e havia um homem no banco de trás, e qual não foi minha surpresa ao ver o Vitinho, meu irmão sentando ao lado do motorista armado.

— Vitinho o que você faz aqui? —perguntei assustada.

— Trabalhando maninha.

— Você sequestrou a Ju? —consternada perguntei.

— Ela quis virar x9, recebeu uma lição básica.— falou com ar de deboche.

— Estou indo levar uma lição também? —perguntei, e pela primeira vez me olhou e frio respondeu.

— Você só vai para uma bate-papo com o vereador.

E quando abri a boca brava para rebater, nem deu tempo de falar, pois senti um pano úmido cobrindo meu rosto, que tentei tirar, mas foi em vão, pois lago fui me sentindo mole e todas as vozes distantes.  

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⏰ Última atualização: Jul 20 ⏰

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