Harley é uma mulher determinada, que se esforça muito estudando e trabalhando. Mas uma fatalidade fará com que ela trilhe caminhos não desejados, mas necessários.
Júlio César é um delegado admirado por todos, e que preza por sua reputação acima de...
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A noite de ontem foi incrível, nunca vivi algo similar e talvez não viva nunca mais na vida. Tive um jantar maravilho com um homem lindo ao meu lado, conversamos e rimos, vivi aquele momento. E no final da noite, senti que as horas haviam passado rápido demais.
César é sério, focado e frio no trabalho, e merece todo o reconhecimento que tem no mundo jurídico. Essa personalidade me atraiu como se fosse uma energia invisível buscando conexão, mas é a personalidade dos breves momentos que temos tido juntos, que me faz enganar e mentir, pra poder ter somente mais um pouco da sua atenção.
Ele é atencioso, carinhoso e tão encantador, que me faz desejar coisas que sei que nunca acontecerão. Estar em seus braços, me fez desejar que se torne real o que temos vivido, e noites como a de ontem, se tornem cada vez mais constante.
— Está com um sorriso misterioso no rosto, Harley! — Fabrícia falou parando ao lado da minha mesa.
— Lembrando de alguns fatos. — respondi superficialmente, pois nem se quisesse comentaria com alguém o que tenho vivido.
— Fatos bom por sinal... — falou com um sorriso, e em seguida completou deixando o documento na mesa :— Harley estava analisando este documento do relatório mensal do setor, e vi que você me entregou faltando a assinatura do Júlio, e colocar seu nome como a estagiaria responsável pela elaboração do documento.
— Fiquei incerta se colocava ou não meu nome, Fabrícia. — me justifiquei.
— Tranquilo, mas parabéns você fez certinho! Estou terminando de fazer uns apontamentos em outro documento, e assim que terminar vou precisar deste também. Você poderia fazer adição do seu nome, e aproveitar que o Júlio está ai e me entregar com a assinatura dele?
— Sim.
— Obrigada menina! — falando, voltou pra sua mesa.
Um frio passou pela minha barriga, pois nunca entrei na sala dele. Mas precisava ir até lá, imprimi a cópia do documento que havia deixado salvo, acrescentando meu nome. E segui até sua sala.
Nunca entrei na sala dele, pois na divisão de trabalhos eu geralmente fico mais com a parte administrativa do setor e a Luísa que fica em maioria com a parte que necessita da assinatura dele.
Dei uma batida na porta empurrando em seguida, ele estava atrás da sua mesa concentrado em algo no computador. Talvez seja coisa da minha mente traidora, mas de sério seus olhos ganharam um brilho especial ao me ver.
A sala é bem maior do que imaginava, mas não existe uma decoração intimista e nem nada pessoal, ela é fria. Do lado esquerdo tem uma mesa redonda com algumas cadeiras dispostas, e um quadro em branco na parede, que no momento não contem nenhuma informação.
E do meu lado esquerdo apenas a mesa dele, com o computador em cima e muitos papeis.
— Boa tarde, este relatório...— me atrapalhei com o nervosismo, ele sorriu em compreensão.— está faltando sua assinatura nele.— mais tranquila falei.
— Boa tarde Harley, deixa eu vê-lo por favor.
Entreguei o documento para que ele assinasse, e enquanto ele analisa o relatório; pude perceber que a janela de vidro, do lado de dentro da sua sala dava uma boa visão do que acontecia do lado de fora.
— De fora não se vê aqui dentro... — ele falou, percebendo minha curiosidade.
Me virei pra ele, que tinha os olhos fixos em mim; e sem dizer uma única palavra se levantou e veio até mim. E sem permissão levei minhas mãos em seu rosto, acariciando e sentindo sua pele, ele fechou os olhos absorvendo o carinho, e quando abriu duas brasas vivas queimavam em seus olhos.
E sem resistir ao desejo latente, nos beijamos. Senti seus braços me envolverem e me apertarem, e por uma fração de segundos meu ar foi seu próprio folego, e me lembrando de onde estávamos, me afastei, e meu corpo traidor reclamou a ausência dele.
Nossas respirações estavam aceleradas, e um fino sorriso surgiu em seus lábios.
— O quer você faz comigo Harley?!
— Talvez o mesmo, que você faz comigo doutor. — ele sorriu.
— Vamos sair este final de semana? — me perguntou, e sem conseguir sem forte, respondi:
— Sim.
O beijei rapidamente mais uma vez, e recolhendo o documento sai de sua sala. Dei uma olhada geral e todos aparentavam estarem muito ocupados pra ter percebido minha ausência, mas um único olhar me fuzilava com certo, ódio, a Luísa. E por um momento senti muito medo, e tentando disfarçar muito bem, voltei para meu lugar.
Bom dia minha amada leitora! Na vida você é como a Harley? sabe que dar b.o, mais se joga de cabeça na história?? rsrsr
Sei que tem demorado os capítulos por ser somente uma vez na semana, mas pensando nisso vou lançar um desafio: me marque no instagram @marinapardinho_ lendo a parte que voce mais gostou da história, e te enviarei no privado o próximo capítulo.
