CAPÍTULO 41 - HARLEY

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Bom dia! capítulo especial para minhas queridas leitoras.

Bom dia! capítulo especial para minhas queridas leitoras

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JÚLIO CÉSAR

 Cheguei na área externa, minha avó, a Dete e a Harley estavam sentadas, sorrindo brinquei com elas:

— Boa tarde, vejo que não sou mais lembrado. — me sentei ao lado da Harley, que estava comento uma fatia do bolo.

— Filho não quis incomodar, achei que você estaria dormindo. — minha avó falou.

— Deitei um pouco, mais o sono não veio... — a respondi, me abaixando pra me servir de uma fatia.

Após o banho, havia trocado de roupa e me esqueci dos benditos arranhados, a Harley assim que viu, levou a mão até meu braço os examinando, e preocupada falou:

— César você está todo machucado.

— Que isso meu filho! — vovó imediatamente olhou pro meu corpo.

— Foi uma operação complicada, mas não se preocupem!— menti.

Ainda preocupada a Harley puxou minha camiseta nas costas, revelando mais marcas.

— São muitos cortes...

—Filho eu vou pegar uma pomada cicatrizante pra esses machucados, Dete pega pra mim na dispensa a caixinha de primeiros de socorros.

Minha avó e a Dete saíram pra pegar as coisas, mas eu estava achando graça delas.

—Está tudo bem, juro! — falei pra acalmar a Harley, que ainda olhava preocupada.

— Essa operação foi muita arriscada... — ela falou, mas jamais diria o que de fato aconteceu.

— Já passou, faz parte do ofício. — menti. — Preocupada comigo? — brinquei mais uma vez.

— Meu filho precisa de um pai inteiro. — ela falou ainda preocupada, e gargalhei alto.

— Nosso filho terá um pai inteiro. — brinquei mais uma vez com ela, me olhando sério.

E não sei se foi sua preocupação, ou o quanto nada na minha vida fazia mais sentido, enquanto estava sorrindo, algo mudou no ar. Admirei seus lábios delicados, seus olhos que refletia tanto cuidado, e percebendo o rumo dos meus pensamentos, ela me olhou com desejo.

E como se ela fosse a mais delicada das flores, a beijei. E por uma fracção de segundos fomos um, envolvidos em um momento apenas nosso, em um sentimento que talvez nunca fosse ter fim.

— Acho que vou me machucar mais vezes...— falei, com seu rosto próximo ao meu.

— Não brinca com isso! — ela falou num sussurro.

— Deixa eu provar mais um pouco do gosto do chocolate.— a beijei novamente, e ao longe ouvindo barulho da minha avó e da Dete voltando, ela se afastou.

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