CAPÍTULO 34 - JÚLIO CÉSAR

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Bom dia minhas leitoras lindas! pesquisem no google Chapada dos Guimarães -MT lugares e frio, para vocês  conheçam sintam um pouquinho o que o capítulo de hoje narra. 

 JÚLIO CÉSAR

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JÚLIO CÉSAR

Desde o dia que deixei a Harley na casa da minha avó, não voltei mais lá, não por raiva e nem nada. Mas simplesmente porque ela é a mulher que carrega um filho meu, sim, fui duro com ela e frio pedindo um teste de paternidade, mas sentia que quanto a paternidade, ela falava a verdade.

E pelo simples fato de saber que ela carrega meu filho em seu ventre, um instinto animal de proteção surgiu em mim enquanto a trazia de volta; e pior ainda foi abrir a porta daquele maldito quarto e saber que cada poro meu, desejou ela mais uma vez, porque ela detêm boa parte dos meus pensamentos.

Só que eu não posso ceder a luxúria, pois a Harley continua sendo a mulher que me enganou e me traiu. Por isso não fui na consulta, não quero que ela criei fantasias na cabeça.

Mas ela e minha avó resolveram se unir, e quão surpreso eu fiquei quando a Gaby me ligou contando da consulta, me alertando que a Harley precisa de tranquilidade, e, por fim, me disse que havia o resultado do teste de paternidade em mãos.

Não consegui pensar em mais nada, apenas pedi pra me enviar a cópia no e-mail imediatamente, e por mais de uma hora eu olhei para o resultado positivo sem reação.

Só que mais de uma semana passou, e minha avó já ligou me repreendendo por não ter voltado, mas como explicar pra minha avó que existe uma confusão gigante em mim, e, que é melhor eu ficar afastado? Só que ainda assim, cá estava eu entrando a casa da minha avó, e o dia resolveu ser injusto, pois estava um clima frio e úmido no ar.

— Bom dia! — falei pra vovó e pra Dete, que estavam juntas na cozinha.

— Bom dia filho. — vovó ficou surpresa ao me ver, e veio me abraçar. E me repreendeu:— Quanto tempo Júlio César!

— Bom dia doutor. — Dete falou mexendo nas panelas.

— Muito trabalho Vózinha, e a Harley? — perguntei por ela, pois não a vi.

— Está no escritório lendo.— respondeu, e preocupada falou:— filho ela tem andado muito triste, calada, acho que isso não é bom pra ela e nem pro bebê.

— Vou conversar com ela...

Falei pra vovó subindo as escadas, assim que cheguei perto do escritório encontrei a porta entreaberta, e a cena que vi me incomodou profundamente, pois ela estava encolhida no sofá com um livro na mão, e com o olhar triste, perdido além das janelas de vidro, e lagrimas silenciosas saiam do seus olhos.

Bati de leve na porta, ela se virou limpando o rosto, e ficando surpresa ao me ver.

— Bom dia Harley. — falei, me sentando no sofá, próximo dela.

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