Havia um clima de ansiedade pairando sobre o quarto. O tic-tac do relógio na parede parecia ecoar mais alto do que o normal, preenchendo os espaços entre as respirações pesadas das duas irmãs. Maiara tentava disfarçar a preocupação, mas seus olhos revelavam a inquietação que a consumia por dentro. Enquanto isso, eu tentava manter a calma, mas era difícil conter a agitação que crescia dentro de mim.
"Vinte minutos", repeti mentalmente, tentando controlar os pensamentos que voavam em minha mente. Vinte minutos que pareciam uma eternidade. O atendente havia dito que chegaria em vinte minutos, mas para nós, cada segundo se arrastava como se fosse uma hora.
Maiara, sempre prestativa, percebeu meu nervosismo e ofereceu um copo d'água. Agradeci com um aceno de cabeça e vi minha irmã sair do quarto em busca da água. Enquanto ela se ausentava, aproveitei para me recolher em meus próprios pensamentos.
A incerteza pairava no ar, envolvendo-nos como uma névoa densa. Eu não conseguia conter a tremedeira em minha mão enquanto segurava o copo d'água. Cada gole era um esforço para acalmar os nervos que pareciam dançar dentro de mim.
A dúvida martelava em minha mente, criando um redemoinho de emoções conflitantes. Estaria eu grávida? A possibilidade mexia comigo de uma maneira que eu não conseguia descrever. Medo, ansiedade, esperança e incerteza se misturavam em um turbilhão de sentimentos.
Enquanto eu tomava a água, senti Maiara retornar ao quarto. Seus olhos encontraram os meus e ali, sem dizer uma palavra, compartilhamos o peso da espera e da incerteza.
Os vinte minutos se arrastaram como uma eternidade, mas quando finalmente ouvimos batidas na porta e a minha mãe entrou no quarto, estávamos prontas para enfrentar o que quer que o futuro nos reservasse.
- Qual das duas pediu esse teste de gravidez? - minha mãe diz tirando o teste da sacola.
- Eu - digo nervosa.
- Toma filha - minha mãe diz me entregando o teste e um copo de água.
Sigo para o banheiro sem dar uma palavra, sentindo medo, passaram mil perguntas em minha cabeça.
Após fazer xixi em um potinho, coloquei o teste dentro e fechei os olhos fortemente ansiosa pelo resultado.
Quando abri os olhos soltei um grito de felicidade, minha mãe e minha irmã entraram rapidamente no banheiro com rostos preocupados, a preocupação logo deu passagem para uma grande felicidade e euforia das duas ao verem o sorriso em meu rosto.
- DEU POSITIVO! - digo alegre mostrando o teste.
- Que felicidade - Maiara me abraça - Parabéns irmã!
- Obrigada - respondo sorrindo.
- Parabéns filha! - minha mãe me abraça - Que meu neto venha com muita saúde - minha mãe se abaixa e beija minha barriga.
Continua...
Oi gente! Eu estive bastante sumida por conta de ter muitos trabalhos acumulados da escola. No entanto, consegui escrever este ep para vocês. Espero que tenham gostado.
Será que é menino ou menina?
Deixem sugestões de nomes nos comentários ❤
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Você É Tudo Que Eu Quero!
Fiksi PenggemarDanilo Gentili tem dezenove e Carla Maraisa de dezoito anos, Maraisa mudou-se para a rua onde Danilo mora por causa de uma proposta de emprego que seu pai recebeu Maraisa ainda não morava sozinha e teve que vir junto de sua família para São Paulo.