Desprevinido e Encontro

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Vemos o desenvolvimento na banda, um pouco de treinamento e um encontro.

Boa Leitura.

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Pov. Eijiro


Na sexta feira da semana seguinte Bakugou já estava aqui em casa, veio passar o final de semana já que os pais dele foram viajar novamente. Já estavamos de pijama no meu quarto, haviamos jantado e só estavamos conversando mesmo, ainda era cedo para dormirmos.


Eijiro: então a banda tem uma musica autoral agora?
Bakugou: temos, foi bem fácil fazer na verdade.
Eijiro: e eu posso saber como é a musica.
Bakugou: não e de agora em diante ninguem irá poder participar do ensaio porque teremos que decorar ela e é surpresa.
Eijiro: ai que chato. - ele riu do meu biquinho chateado mas logo mudou de assunto.
Bakugou: sobre o que você falou na consulta de ontem com minha tia?
Eijiro: ah falei um pouco mais da minha vida e contei dos sonhos.
Bakugou: o que ela disse?
Eijiro: ela pediu para que eu escrevesse todos e contasse se algo marcante teria acontecido na mesma semana porque pode ter relação.
Bakugou: é faz sentido.
Eijiro: eu vou escrever todos que lembro e depois eu mando para ela.
Bakugou: teve mais algum desde aquele dia?
Eijiro: não, tive alguns sonhos mas nada tão traumatico, só umas coisas de boa e tranquila, mas eu esqueci a maior parte do sonho.



Pov. Bakugou


Enquanto eu falava com o Eijiro eu sempre tomava cuidado em relação as perguntas sobre as consultas, minha tia não podia me contar por conta da confidencialidade do paciente, a não ser que fosse algo muito grave e correria risco de vida como tentativa de suicidio ou então automutilação.


Os assuntos que antes o Eijiro se retraía para falar sobre, como algum sonho ruim, ou então qualquer coisa da antiga escola dele, não faziam ele se retrair mais, ele falava com tranquilidade sobre aquilo, claro, não havia animação em falar sobre aquilo mas não parecia o assustar mais tanto assim como antes.


Eu ficava aliviado por ele estar mais tranquilo em relação a isso, vamos ver se os sonhos dele, algum pode ter em relação a alguma ação minha que eu poderia concertar futuramente.


Dia seguinte tinha ensaio da banda e como não preciso levar meu próprio instrumento era de boa eu dormir na casa do Eijiro um dia antes, quando já estavamos tocando nossa musica autoral Jirou apareceu com uma ideia.


Jirou: gente, eu pensei em alterar uma coisa, na verdade adicionar uma coisa.
Denki: o que pensou?
Jirou: Bakugou, o refrão você canta junto comigo mas apenas mudando uma palavrinha.
Bakugou: qual?
Jirou: coisa simples quando eu cantar girl, você canta boy, acha que consegue alcançar o tom?
Bakugou: há, facil.
Jirou: ta bem, então vamos ver como ficaria, só o refrão gente. - bati três vezes no tambor mas o tom em qual cantei não combinou.
Bakugou: hmmm..
Jirou: tenta cantar um tom mais alto. - toquei novamente e cantei em um tom mais alto e agora tudo se casava bem.
Bakugou: mas a gente vai fazer isso cada refrão ou em alguma em específico?
Jirou: todos, o refrão aprece três vezes apenas.
Shinsou: então vamos tocar a nova versão?
Jirou: sim, desde o começo.


Decidimos algumas musicas do reprtório do dia, ensaiamos elas e mais algumas, o nosso ensaio durou duas horas, na musica nova as vezes ainda erravam uma nota e tinhamos que começar desde o começo, e isso vai acontecer todo ensaio até conseguirmos tocar ela sem errar.


Mandei uma mensagem pro Eijiro para ele se aprontar pois eu estava voltando e teriamos o nosso treino. Chegando lá ele já estava cheio de energia, ansioso para treinar.


Eijiro: então o que vai ser hoje?
Bakugou: combate.
Eijiro: e quem começa atacando?
Bakugou: teremos uma mudança, ninguem vai começar.
Eijiro: ué, como vai ser um combate então?
Bakugou: em uma luta de verdade não tem isso, permissão para atacar enquanto outro defende ou vice versa.
Eijiro: então teremos um combate como uma luta real?
Bakugou: exatamente.
Eijiro: só tenta parar seu ataque antes de me atingir?
Bakugou: pode deixar, mas eu também não vou usar força total.
Eijiro: ta bem.

Os Irmãos KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora