Sonho e Trajes de Gala

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Eijiro tem mais um de seus sonhos bizarros com o passado dele.
Ele não sabe exatamente o que fazer a respeito ainda.
Bakugou lhe da uma sugestão que ele acaba aceitando.

Jirou e Tokoyami vão as compras.

Boa leitura.

*****

Nos aconchegamos gostoso em um abraço e meu cansaço depois de tudo, juntamente com o efeito do remédio me faz dormir. Eu tive um sonho bizzaro toda vez que alguem do grupo do antigo colegio me olhava com desprezo, aquela pessoa se transformava em um tipo de sombra com olhos vermelhos, algo assustador, eu estava correnso mas não conseguia fugir daquilo, minha unica reação foi encarar e lutar contra aquele monstro. Foi exatamente o que fiz durante o sonho, mas quando fiquei desacordado no sonho eu acordei na vida real.


Acordei levemente assustado abrindo os olhos de supetão, eu estava ofegante, soando frio. Acalmei a respiração e olhei para o lado, Katsuki ainda estava dormindo tranquilamente, tão bonito. Ao olhar pela janela percebi que o sol já havia nascido mas provavelmente ainda era bem cedo, realmente era, 6 e meia da manhã. Tentei dormir novamente, mas por mais que eu tentava, o sonho ainda voltava na minha memória, decidi ficar mexendo no celular mas nada tirava aquele monstro da minha cabeça, decidi escrever o meu sonho em um bloco de notas do celular, talvez assim parava de me atormentar.


Quando percebi já haviam se passado algumas horas e Bakugou começou a acordar. Um resmungo sonolento, abrindo os olhos aos poucos, quando do nada ele me chama ainda embriagado pelo sono.


Bakugou: hm.. Eijiro? você já ta acordado?
Eijiro: bom dia, acordei faz um tempinho.
Bakugou: o que tanto ta digitando no seu celular?
Eijiro: ah nada demais, só transcrevendo meu sonho.


Katsuki pega o celular da minha mão quase o fazendo cair na minha cara, ainda tento pegar de volta mas não da muito certo, Bakugou já ta lendo todo o texto que eu fiz até o momento me esforçando ao maximo para escrever o que estava sentindo no sonho.


Bakugou: o corpo começa se contorcer de uma forma estranha, e todo o ambiente fica frio e sombrio, quando a pele começou a se transformar e os olhos ficam vermelhos vivo feito sangue me encaram, me viro e começo a correr em qualquer direção com medo daquele monstro me comer vivo ou fazer qualquer outra coisa ruim comigo. - ele recitou.


Eu só o olhava não sabendo como seria sua reação, ele me olha totalmente neutro, o que eu faço, pergunto se ele gostou? o que ele acha? se ele sabe o significado?


Bakugou: foi você que escreveu isso tudo?
Eijiro: sim.
Bakugou: uau.
Eijiro: uau?
Bakugou: é, eu quase me senti dentro do seu sonho.
Eijiro: obrigado.. eu acho.. não sei como me sentir com isso.
Bakugou: Eijiro, você ainda tem muitos sonhos em relação ao seu passado?
Eijiro: tem diminuido ultimamente, mas as vezes ainda tenho.
Bakugou: escreve todos os sonhos que você lembrar com o maximo de detalhes possível.
Eijiro: mas porque eu faria isso?
Bakugou: para eu enviar para minha tia, ela é psicologa e vocês podem conversar sobre isso, pode te ajudar a superar seu trauma.
Eijiro: não, não mesmo, eu não quero ter que falar sobre isso.
Bakugou: Eijiro, isso não vai te fazer nenhum mal, só vai te ajudar.
Eijiro: como que conversar sobre meus piores dias da minha vida vai poder me ajudar?
Bakugou: eu não sou psicólogo pra saber, você pode perguntar isso pra ela se quiser. - ele olhou com um olhar querendo uma resposta imediata.
Eijiro: ai ta bom, eu vou perguntar isso antes de tudo e se ela me der uma resposta que eu considerar que faça sentido eu converso com ela sobre isso.
Bakugou: assim que eu conseguir um horário pra você eu te aviso, vocês podem conversar por video chamada.



Pov. Bakugou


Kirishima finalmente havia concordar em se consultar, mesmo que fosse com minha tia. Ela é uma das pessoas na familia a não dar opinião sobre a Uraraka, mesmo que outro parentes pedissem para ela ajudar a reverter a sexualidade ou fazer "consultas para curar" minha prima, ela se recusou, simplesmente disse que não dá para interferir nas preferências. Ela apenas disse que não tem como curar algo que não é uma doença, não é um virus, não é uma bactéria, nem uma célula mutante, é apenas uma preferência.

Os Irmãos KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora