CAP. 33 Parte 1 - O Stalker

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instagram: lizzie_heather19
*a parte 3 de "A Chefe de Cozinha" ainda está sendo escrita e será postada quando terminar. escrevi esse capitulo pois foi mais fácil, logo mais posto o outro.*

*NÃO ESTOU ROMANTIZANDO ESSE CAPITULO E AS ATITUDES DO LEON

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*NÃO ESTOU ROMANTIZANDO ESSE CAPITULO E AS ATITUDES DO LEON. Mas achei que seria interessante escrever algo na visão de um stalker.*

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Me sinto vazio quando não estou obcecado por algo.

Eu não me lembro de quando isso surgiu. Esse... hábito.

Talvez tenha sido por volta dos meus catorze anos. Talvez. Apenas porque tenho uma vaga lembrança de ter me "apegado demais" a minha professora de álgebra da época.

Eu não tenho culpa. Ela era linda e eu ainda trato na terapia o processo de me lembrar mais do que bem, que ela era casada.

Mas Candence Northridgit não importa mais.

Não quando eu estou obcecado por um outro alguém neste momento.

Um alguém muito mais interessante.

Eu passei por fases nesse processo que descobri sobre mim mesmo – e até hoje, ainda estou tentando aceitar essa loucura. Sim, eu sei que é loucura.

Eu sou um fodendo lunático.

Mas também não consigo – e nem sei se realmente quero, mudar essa merda.

A fase um: descobrir um novo objeto para se estar obcecado.

Sempre tive dificuldade em ver as pessoas como simples pessoas desde muito novo. Por isso meus pais me obrigaram a entrar para a terapia. Para tratar essa falta de terapia. Talvez porque quando uma "namoradinha" de quando eu tinha onze anos, ter caído na minha frente, ter ralado os joelhos e chorado horrores. Talvez por eu não tenha feito absolutamente nada. Não a ajudei a se levantar, não a consolei, não limpei a poeira de suas roupas e nem nada do tipo. Apenas voltei para casa, contei o acontecido para os meus pais e fui ver Dragon Ball na televisão.

Ou talvez tenha sido porque, aos meus treze anos, eu fiquei com tanta raiva por ter perdido o campeonato de futebol da minha escola, que apliquei um golpe de taekwondo no meu melhor amigo e quebrei o braço dele.

Mas eu juro que foi sem querer. Realmente não foi intencional.

Quem mandou aquele mariquinha ser tão frágil assim também, porra?

Enfim. Meus pais acharam melhor me colocar na terapia. A falta de empatia e as crises de raiva não os ajudavam em nada. Principalmente considerando que eles nunca estavam em casa, então sempre tinham que perder um dia de trabalho pelas ocorrências com o filho parcialmente delinquente.

E eles não podiam perder um dia de trabalho.

Sem trabalho, sem dinheiro. Eles diziam.

E eu só entendi essa merda, porque sem dinheiro, esses dois cuzões não poderiam compensar a falta de carinho materno e paterno me entupindo de bens materiais. E bens materiais foram muito importantes para essa minha descoberta perversa.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora