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Foi mal pela demora pra atualizar, tava escrevendo um livro autoral mas já terminei!
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Permaneço com meu olho esquerdo fechado para poder enxergar meu inimigo ainda melhor com o direito. Franzo o nariz e suspiro com força. Eu nem sei dizer exatamente se estou com raiva ou apenas frustrada, mas a algo que sinto que revira todo o meu interior.
Estou o encarando por um buraquinho bem pequeno na lona, ao que ele está sentado perto. Nem para se manter longe num momento desses! Nós já vivemos colados todo santo dia e na mesma casa, ainda por cima!
Quando começo a ranger os dentes, Sasha me adverte num sussurro:
"Pelo amor de Deus, Heather! Você tá parecendo uma maluca do caralho, eu não aguento mais isso!" eu reviro os olhos e a encaro sob o ombro com sua fala.
"Eu odeio ele", eu sussurro de volta para ela, arqueando minhas sobrancelhas em obviedade enquanto sorrio amargamente.
"Eu estou achando que existe mais sentimento nessa historinha ai." Sasha continua, então semicerra seus olhos em minha direção, desconfiada. "Você gosta dele. Eu tenho certeza." ela continuou, fazendo-me unir minhas sobrancelhas imediatamente em descrença.
"De onde caralhos você tirou essa ideia ridícula e maluca?" eu a questiono me erguendo e me sentando, meu sussurro sai exasperado enquanto toda minha expressão se fecha.
"Heather, amiga..." Sasha sussurra com um suspiro longo, se arrastando pelo chão para ficar sentada a minha frente. Ela pega ambas minhas mãos e encara meus olhos ao dizer seriamente: "Chegamos nessa droga de lugar onde os mosquitos entram até nos orifícios onde o sol não bate, a quatro longas horas. E desde então, você não para de falar do Leon."
"Não estou falando dele, estou reclamando sobre ele." eu corrijo arqueando as sobrancelhas em uma obviedade amarga.
"É irritante do mesmo jeito", ela me informa entredentes, claramente cheia de ódio. Acredito que Sasha mal consegue ouvir minha voz nesse momento sem que se encha de raiva, ao que realmente estou falando dele desde que chegamos. Reclamando, corrigindo.
"Eu vou fazer xixi", eu informo a ela estalando os lábios em descontentamento, puxando minhas mãos de seu toque e me ajoelhando.
Eu ergo a mão direita e puxo o zíper para abrir a entrada da barraca a qual eu e minha amiga estamos. Então eu saio meio sem jeito e fico de pé assim que estou de fora, batendo as mãos sob os joelhos para ver se espanto a vermelhidão deles pela irritação de ficar ajoelhada dentro da barraca - o chão é tão duro que eu acredito que não dormiria tão fácil esta noite.
Assim que ergo meu rosto dou de cara com Leon. Ele está sentado a frente de sua barraca com dois amigos ao seu lado. Ele imediatamente trás seus olhos a mim também, então arqueia suas sobrancelhas. Eu uno as minhas com nojo e me viro para caminhar para longe.
