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Eu continuo usando todas as minhas forças para tentar abrir meus olhos o quanto antes. Mas tudo está tão embaçado quanto nunca, é impossível sequer entender o que está bem diante dos meus olhos agora.
Há uma névoa branca sob minhas retinas e eu sinto uma dificuldade assustadora em respirar agora. Deve ser essa merda de pano na minha boca. Ao menos agora, consigo identificar o tecido que me envolve de modo hostil, me impedindo de falar qualquer merda que seja.
Não que eu queira, honestamente. Eu só gostaria de saber o que porra está acontecendo agora.
Principalmente o porquê da lateral direita da minha cabeça doer tanto e o porquê de todo esse cheiro de sangue insuportavelmente forte estar presente.
Então, vamos por partes. Se eu refazer todo o meu dia, vou descobrir o que aconteceu e o que caralhos me trouxe até aqui. Até essa situação de extrema dor, falta de ar e desorientação.
Primeiro, eu, Hunt e Tommy viemos para Dubai para investigarmos o carro de luxo que foi roubado.
Segundo, fomos iniciar nossa investigação no hotel onde ficava o veículo.
Terceiro, eu quase tive meu pau precocemente morto por Heather Mckeinze, a chefe de cozinha do hotel.
Maldita Francesinha gostosa e arrogante do caralho.
Quarto e não menos importante, depois de ter o meu pau parcialmente esmagado, eu me lembro perfeitamente de termos voltado para o hotel em que estávamos hospedados.
Ficamos eu, Hunt e Tommy no quarto. Enquanto Hunt via a terceira temporada de As Três Espiãs Demais, Tommy revisava as gravações que fez da investigação particular mais cedo com Heather Mckeinze e eu me encontrava trancado no banheiro.
Mexendo na porra do meu pau como um fodendo lunático.
Apenas para ter certeza de que ainda se encontrava inteiro depois do coitadinho ter sido esmagado.
Fiquei bufando frustrado a cada maldito segundo e por fim, para saber se o meu pau ainda estava vivo, só havia um jeito. Então, eu sai do quarto de hotel.
Já era tarde, por volta das onze e quarenta, e assim segui para o saguão.
Quando descaradamente invadi a cozinha, uma mulher baixinha e loira começou a me bater com um rolo de abrir massa de pastel, dizendo para lá e para cá que eu não podia estar ali, que a cozinha já estava fechada e que dane-se se eu estava com fome.
Isso não era problema dela.
Paquera pra lá, paquera pra cá e eu a convenci com o meu delicioso e infalível charme.
Primeiro ela me fez uma omelete e logo depois um delicioso boquete.