CAP. 13 Parte 1 - Diário de uma submissa

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instagram: lizzie_heather19

Eu sempre fui uma garota normal, em minha humilde defesa

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Eu sempre fui uma garota normal, em minha humilde defesa. Talvez algumas pessoas achem certos fetiches peculiares, incomuns. Mas olhando bem, não é nada muito grandioso. As pessoas se mostram mais obscuras que o habitual quando estão na intimidade de quatro paredes.

Descobri toda essa coisa "obscura" sobre mim, aos catorze anos, numa brincadeira do colégio. O maldito jogo dos "sete minutos no céu". Surpreendentemente - talvez mais para mim do que para você - foi com uma garota.

Samantha Harrys estava sentada ao meu lado na rodinha de amigos enquanto estávamos numa festa do colégio. Foi a primeira vez que meus pais deixaram que eu fosse a uma festa e voltasse depois da meia noite. Estávamos ousadamente bebendo whisky e nos divertindo muito. Eu e Samantha então, fomos trancadas num armário para ficarmos nos tais sete minutos no céu.

Ela não era lésbica e muito menos eu, ossos do ofício, eu ouso dizer. A rodinha de amigos apenas dizia que combinávamos, que aos olhares alheios, pareciamos um casal. Logo, trancadas num armário tão pequeno que mal dava para respirar, eu comecei a me remexer como louca, ansiosa pela liberdade. Samantha se incomodou, era pelo menos onze centímetros mais alta que eu e se encontrava ainda mais desconfortável.

Eu fiquei de costas para ela, a traseira de meu corpo colado a frente do seu. Então, repentinamente ela me diz para ficar quieta e ergue a mão direita. Samantha me acertou um tapa hostil na bunda e meu corpo tremeu, reverberou. Algo novo nasceu em mim naquela noite.

Fiquei dois anos inteiros depois disso, me perguntando o que foi aquilo. O que aquele tapa significou. O que mudou em mim. Então, quando eu arrumei meu primeiro namorado, dois anos mais velho, sapeca, perverso, eu sugeri que experimentássemos algo do tipo. Ele ficou louco! Nunca havia feito nada do que fizemos, nunca havia se envolvido com uma garota que ousasse sugerir isso. Levar algumas palmadas durante o sexo.

Depois disso, a minha vida virou uma loucura. Nunca consegui manter meus relacionamentos por muito tempo em minha vida, o que não me impediu de ter milhares deles. Logo, experimentei de tudo um pouco, principalmente a submissão. A ideia de ser amarrada, amordaçada, obrigada a implorar por um pau de modo manhoso e desesperado, me agrada muito. Até mais do que habitualmente agradaria outras mulheres, eu ouso dizer.

Minha vida sexual se tornou bem ativa e os anos passaram como habitualmente o tempo corre.

Agora, com 34 anos, eu sou mais julgada do que quando tinha vinte anos e nunca houvera apresentado um namorado que seja para minha família. Nunca aconteceu. Passei por vários relacionamentos, mas como já sabia que não seria nada muito duradouro, nunca me dei o esforço de apresentá-los aos meus parentes. Agora me encontro naquela idade em que absolutamente qualquer ser que respire e pense, ousa dizer que ficarei para ser tia, já que ainda não me casei.

Não me incomoda, honestamente. Adoro a ideia de ser tia, adoro crianças. Quando são os filhos dos outros, é claro. Não vejo crianças no meu futuro e isso não me abala. Também não tenho amarras com homens, o que me deixa livre para tudo um pouco.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora