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Hoje, completa exatas duas semanas desde que eu chupei Leon Scott Kennedy. O pior homem da face da terra, o meu inimigo de todas as manhãs, o meu concorrente a vaga mais importante de toda minha vida na agência federal. E, agora, para meu azar, também o dono de meus sonhos mais ridicularmente eróticos de todas as minhas noites. Esse homem conseguiu adentrar até os meus pensamentos mais profundos com ainda mais facilidade do que quando a cabeça do seu pau tocou minha garganta.
Desgraçado. Eu odeio cada molécula que compõe esse homem.
Eu estou rangendo meus dentes uns contra os outros a cerca de vinte minutos, tempo o suficiente para me dar dor de cabeça. Ou talvez fosse apenas porque, o copo de cerveja a minha frente, era o meu terceiro naquela altura do campeonato. Eu fecho meus olhos com força por um momento e tomo um longo suspiro.
Por quanto tempo mais esse desgraçado vai tomar minha cabeça?
Eu termino meu meio copo de cerveja de uma vez só, repousando o mesmo de volta no balcão. Eu umedeço meus lábios e encaro as horas no meu celular, tratando de retornar o aparelho luminoso para minha bolsa novamente, repousada próxima a mim no balcão. Ainda era cedo para ir para casa.
"Mais uma?", o bartender me pergunta quando se aproxima com um sorriso gentil. Eu o encaro por debaixo de minhas sobrancelhas e suspiro pelo nariz, o respondendo extremamente frustrada:
"Mais uma e uma martelada na minha cabeça, por favor.", o bartender ri da minha resposta e pega o copo vazio a minha frente para enchê-lo pela quarta vez naquele inicio de noite.
"Já pensou no quanto uma martelada pode doer?", repentinamente, uma voz que eu conheço muito bem invade meus ouvidos, então quando ergo meus olhos para minha esquerda, lá está o ordinário. Leon se senta no banco livre ao meu lado e continua com deboche e suas sobrancelhas arqueadas em minha direção: "Sem contar que uma martelada pode amassar essa sua cabeça imensa fácil, fácil."
"Meu Deus do céu, porquê?", eu ergo meus olhos para cima e praguejo a Deus. Quando eu suspiro alto, frustrada e irritada, me virando para o idiota ali novamente, eu o questiono com escárnio: "Porque você está aqui?".
"Eu venho a esse bar desde que ele inaugurou. Não estou aqui por você, pode ficar tranquila.", Leon me responde sem me encarar, então quando o bartender volta com minha cerveja, Leon também o pede uma.
"Você sabe que aqui é um bar gay, certo?", é a minha vez de questioná-lo com ambas minhas sobrancelhas arqueadas.
"Oh", ele sibila levemente surpreso, pegando agora seu copo de cerveja e tomando um gole enquanto encara o bar ao redor sob o ombro. Então ele repousa o copo no balcão e se vira para mim, me provocando: "Então você gosta mesmo de xoxota."
"E pelo visto, você também curte uma mandioca no rabo.", eu retruco no mesmo tom de sarcasmo, vendo Leon abrir um sorriso extremamente largo. Como se aquele idiota estivesse genuinamente contente com minha resposta.