CAP. 36 - A cerimônia

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Olá, leitores. Esse é um capítulo teste, diferente de TODOS que eu já postei por aqui. Ele é um capítulo de terror e que não interfere em ABSOLUTAMENTE NADA de todo o restante do livro. Tanto que, nesse capítulo, não é a "Heather" e sim a "Rainha Kain", para vocês não associarem a doce Heather que vocês conhecem as coisas horrendas nesse capítulo. Obrigado pelos 100K de visualizações nesse livro - estou escrevendo um capítulo especial para comemorar e todos os outros imagines anteriores a este ainda continuarão, apenas estão sendo escritos ainda - postando esse aqui mais para dar uma descontraída e testar se consigo me aprimorar em outros gêneros além de romance e comédia. Aproveitem e eu espero que não vomitem e durmam bem depois de lerem - porque eu não dormi >:)

Quando o mordomo da rainha Kain lhe informou no meio da noite sobre a chegada iminente de uma frota de mais de uma dúzia de navios nas costas de seu ducado, ela dificilmente esperava se encontrar recebendo uma horda de vikings em sua mesa, todos c...

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Quando o mordomo da rainha Kain lhe informou no meio da noite sobre a chegada iminente de uma frota de mais de uma dúzia de navios nas costas de seu ducado, ela dificilmente esperava se encontrar recebendo uma horda de vikings em sua mesa, todos com quase dois metros de altura e eriçados de armas.

“Ek undrask hvaõa hljóõ hún gefr af sér pegar hún nýtur.” (Eu me pergunto como ela soa quando goza). Um dos cinco homens sentados a mesa de repente murmura em sua língua nativa, quebrando o silêncio que havia se instalado sob a pequena reunião, braços cruzados sob seu peito largo.

O mais jovem do grupo, posicionado à direita da rainha Kain na ponta da mesa, solta um sorriso irônico com a observação e lança seu olhar frio e âmbar sob a alteza presente. “Ele está se perguntando que tipo de refeição você planeja nos servir nesta noite.” Ele explica, sua voz rolando com um forte sotaque estrangeiro, tingido com uma pitada de zombaria.

As risadas mal contidas entre os companheiros à mesa indicam claramente que eles estão curtindo uma brincadeirinha de muito mal gosto às custas da mal humorada rainha Kain.

“Eu teria um pouco mais de respeito e educação se fosse qualquer um de vocês”, a rainha observa ao se pronunciar com um suspiro sério, arrastado e parcialmente entediado – seu cotovelo esquerdo repousado sob o braço de seu assento, enquanto a ponta dos dedos tocam sua têmpora. Um nítido sinal de impaciência. Ela ergue os olhos esmeraldas, encarando o, aparentemente, líder dos vikings presentes para emendar em seu discurso ameaçador, mas de tom contido: “Porque senão... eu vou servir lavagem de porco para vocês. E enquanto vocês estiverem comendo, já que são tão nojentos que mal conseguem diferenciar uma refeição requintada de um balde de merda... finalmente perceberão que eu embebi toda a comida com veneno. Depois de envenenar cada um de vocês, eu vou jogar seus corpos como alimento para os abutres da cidade. Sem nem mesmo pensar duas vezes.”

A sala fica em silêncio mais uma vez, a risada dos vikings morrendo aos poucos em seus lábios enquanto eles olham para a rainha com uma mistura de surpresa e algo mais – algo mais sombrio, implícito. O líder aparente, aquele que falou primeiro quando chegou ao local, fixa em Kain um olhar penetrante, seus olhos âmbar queimando com uma intensidade feroz.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora