CAP. 22 Parte 3 - Bright Blue Lake

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instagram: lizzie_heather19

Ripley está um pouco inquieto em meus braços, então eu me inclino para a frente e o coloco no chão

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Ripley está um pouco inquieto em meus braços, então eu me inclino para a frente e o coloco no chão. Ele ergue a calda felpuda e gira no lugar, ficando de frente para mim e se sentando obedientemente enquanto coloca a língua para fora. Céus, ele ainda está do jeitinho que eu me lembrava. Até a pequena falha em sua orelha esquerda por um corte de nascença.

Eu me inclino e coloco ambas as mãos no joelho, assim falando com ele: "Olha, eu sei que pode parecer a maior idiotice do mundo já que, mesmo que estejamos nesse tipo de lugar, eu ainda tô falando com um cachorro, mas... você já tá aqui a muito mais tempo que eu. Então porque não me ajuda a encontrar um banheiro para que eu possa tomar um banho?".

Surpreendentemente, Ripley late para mim e se levanta, começando a andar enquanto segue o corredor. Ainda estou naquela mesma área onde encontrei Leon pela primeira vez, talvez... uma hora atrás. Eu ainda não consegui distinguir o que é isso onde eu me encontro, se é apenas um cômodo muito grandioso e com diversos corredores ou se é a casa dele. O formato é diferente das casas Americanas que conheço no planeta terra. Parece mais um palácio, daqueles estereotipados de filmes sobre Gregos.

Eu sigo atrás de meu cachorrinho que realmente me guia entre os corredores, girando o pescoço para lá e para cá para analisar cada detalhe do lugar. É tudo realmente muito limpo e amplo, tudo em branco e dourado brilhante. Dá um ar de luxúria para esse lugar mas, ao mesmo tempo, uma simplicidade reconfortante.

Quando Ripley para de andar, ele torna a se sentar quando se vira para mim. Estamos em frente a duas portas duplas e eu arqueio as sobrancelhas para ele. Parece que ele vai me esperar do lado de fora, que cachorro respeitoso, cara! Assim, me aproximo e abro ambas as portas duplas, colocando apenas a cabeça para dentro para checar. Realmente é um banheiro, só que do tamanho da minha casa inteira lá no planeta terra. Talvez ainda maior, tenho quase certeza disso.

Adentro e fecho ambas as portas atrás de mim, começando a caminhar lentamente pelo lugar. Eu dou uma volta e encontro algumas prateleiras com toalhas, roupões e mantas de seda. Femininas e masculinas. Suspiro frustrada para isso e olho sob o ombro esquerdo. Eu não estou vendo uma droga de banheira e muito menos um chuveiro, então acho que essa piscina praticamente olímpica é onde eu devo me lavar, pelo visto.

Tiro minhas roupas e deixo próximas das prateleiras com as trocas, então meus sapatos também. Ando rapidamente até a água e a adentro, antes que qualquer um me veja pelada. Não que muita gente já não tenha me visto pelada, mas aqui, estranhamente, um desconforto incomum me invade quando eu penso nesse "qualquer um". Uma parte interior de mim grita que o único que VAI e PODE me ver nua, é Leon e isso me assusta. Porque é algo concreto que meu interior já tem ciência e aceitou numa boa.

Noto que há um mármore branco polido e retangular debaixo da água para que as pessoas se sentem enquanto se banham. Eu me sento, me recosto na borda e deixo a cabeça pender um pouco para trás. Droga, essa água deve ser mágica de algum modo. Está na temperatura certa para relaxar todo meu corpo da cabeça aos pés e de algum modo que desconheço, sinto que tudo em mim sumiu. Tudo que eu venho sentindo fisicamente desde o início desse ano. É surpreendente e assustador.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora