CAP. 17 Parte 2 - Casados por uma fita

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instagram: lizzie_heather19

Honestamente, eu nem consigo encarar meu marido agora

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Honestamente, eu nem consigo encarar meu marido agora. Talvez eu esteja sendo tremendamente ignorante, já que não é culpa dele, olhando bem. Mas estou com tanta raiva, tão decepcionada e chateada que meu sangue está fervendo, reverberando por todo meu corpo e tornando meu rosto tão colorido quanto um tomate.

Estou de braços cruzados, recostada na cadeira e com uma carranca de criança emburrada. Só faltou o biquinho, mas eu estou contendo a teimosia e meu lado mimado. Enquanto meu chefe geral conversa com a cliente e com meu marido, eu sinto os olhares de soslaio que Leon lança em minha direção, esperando por uma reação externa minha. Mesmo que ele esteja do outro lado da mesa, sentado ao lado de sua mais nova cliente, consigo sentir ele exalando medo.

Ele já sabe que eu vou dar uma surtada quando chegarmos em casa.

A reunião já começou a mais ou menos umas duas horas e até agora, meu chefe está tentando argumentar como um estúpido, a ideia de fazer um acordo com a garota. Mas tudo que ela mais quer, é me processar no valor do terreno do pai. Este que eu desenhei uma planta decorrente de ser muito ingênua e ter acreditado na falsa documentação do homem que veio até mim e alegou ser o legítimo dono.

Para o meu alívio, a reunião termina depois de mais quinze minutos e é claro que a cliente de meu marido se estressou e jurou arrancar cada centavo que conseguir de mim. É isso, não tem acordo algum. Eu serei processada em fodendos trezentos mil dólares. Nem se eu vendesse minha virgindade anal eu conseguiria tanto dinheiro, acredito que mesmo tendo um emprego ótimo e um marido que me apoia, vou dar conta de pagar um advogado em minha defesa.

Então eu já aceitei. Eu estou fodida, é isso.

Assim que meu marido abre a porta da sala, a cliente dele sai e eu ouso erguer o rosto, encontrando o olhar dele na mesma hora. Leon me encara com pena e suspira tão longamente que consigo ver seus ombros subindo e descendo bem devagar, o que apenas me aborrece ainda mais. Não consigo acreditar que isso está acontecendo. Então, ele finalmente sai e fecha a porta atrás dele.

"EU NÃO CONSIGO ACREDITAR NISSO, HEATHER!" eu dou um salto na cadeira quando o chefe geral da empresa e meu superior, grita comigo de modo severo assim que nos encontramos sozinhos. Eu ergo meu rosto na direção dele e imediatamente minha respiração se encontra descompassada. "O que foi aquilo? Um gato comeu a sua língua, por acaso? Você mal falou na reunião! Não se defendeu em momento algum. Mas o que mais me aborrece é O QUÃO BURRA VOCÊ PÔDE SER NESSA SITUAÇÃO!", ele continua, aumentando o tom de voz comigo outra vez, fazendo-me tremer sob a cadeira, tendo a sensação de que tenho catorze anos de novo e meu pai está me repreendendo por algo que fiz de errado.

"E-Eu lamento, senhor... eu... e-eu não sabia como me..." eu indago inconclusa, gaguejando por estar sendo tão intimidada e pressionada, sem sequer ser capaz de encontrar palavras para argumentar neste momento.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora