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"Mais uma cerveja aqui!", eu ouço o tom alto e masculino do outro lado do bar, o que me faz olhar sob o ombro rapidamente e responder que eu já estava indo. Eu suspiro forte pelo nariz, me sentindo consumida pela exaustão do momento.
O bar estava tão cheio quanto nunca. Parecia que todos os ex fuzileiros do país decidiram tomar uma cerveja na mesma maldita noite no mesmo maldito bar. Sem contar que as outras quatro atendentes que eram para estar me ajudando, estavam fofocando atrás do balcão enquanto fingiam limpar alguns copos de vidro.
Porra. Era eu quem trabalhava meio periodo nesta droga de lugar, não deveria ser eu quem mais tivesse trabalho por aqui. Mas, enfim, estava tudo bem, considerando quantas gorjetas eu já havia ganhado desde o inicio da noite. Meu sutiã estava cheio!
Enquanto eu corria para pegar outra caneca de cerveja gelada atrás do balcão, alguns pensamentos intrusivos vieram a minha mente. Milhares deles e com uma velocidade inimaginável, que me fazia perder o controle deles.
Sete dias atrás, no clube, logo depois de eu ser pega pela cintura por Leon Scott Kennedy enquanto ele me pedia o meu "número", meu pai realmente chegou no recinto. Acho que nunca me senti tão aliviada na vida e ao mesmo tempo tão tensa quanto quando meu pai perguntou ao atendente da lanchonete se algum homem havia se aproximado de mim.
O atendente disse que não, que eu estava seguindo todas as regras muito bem e assim que meu pai se virou rudemente para ir embora, o atendente me lançou uma piscadela. Quase como se ele fosse meu cumplice. Principalmente considerando que ele assistiu tudo, desde Leon Kennedy conversando comigo no balcão da lanchonete e até quando eu me sentei na mesa dele para continuar conversando.
Tive que dizer para o meu pai que o rubor que tomava minhas bochechas era apenas pelo calor do lugar e, pela primeira vez na vida, sem entrar em um interrogário, ele apenas concordou comigo. Disse que aquele sábado estava realmente muito quente.
Eu não tive tempo de conversar com as meninas, mas assim que eu cheguei no colégio na segunda feira, fui praticamente e descaradamente sequestrada. Assim que eu estava passando pela sala de quimica avançada, uma mão surgiu ao meu lado e me puxou para dentro.
Lindsey, Madson e Lory queriam saber cada detalhe do que eu havia conversado com Kennedy e ficaram extremamente decepcionadas quando eu contei que havíamos tido uma conversa casual, que não havia sido nada demais, nada muito bombástico. Lory quase ficou aos prantos, já que disse que eu perdi a oportunidade da minha vida.
Que, quando Kennedy me agarrou pela cintura no momento em que elas chamaram o meu nome, eu deveria tê-lo beijado. Nem que fosse a força. Palhaçada do caralho.
Depois disso, elas não me deixaram em paz a semana toda. Ficaram enchendo a porra do meu saco a cada dois segundos em todas as aulas compartilhadas, na educação fisica, na dissecação de sapos e até no chuveiro do vestiário. Elas queriam me dar "dicas", de o que eu deveria fazer no sabádo seguinte no clube.