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oii gente, eu to meio ruinzinha psicologicamente esses dias e n to dando conta de escrever nada. to dando um descanso. mas consegui escrever esse cap e vou tentar postar a pt.4 amanha. só n posto tudo junto hj pq n queria postar um cap mau feito. espero que entendam...
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- Tudo bem - o homem diz com um longo suspiro, se erguendo do chão com meu bolo de documentos médicos em mãos, ao que os retirou da gaveta de minha escrivaninha. Ele deixa os papéis sob o móvel e torna a se sentar. Então, com a maior casualidade do mundo e um divertimento perverso, ele pega a primeira pasta e continua a falar: - Vamos começar, Heather?
- Por favor, não faz isso... - eu praticamente choramingo indefesa para ele, chacoalhando meus pulsos numa falha tentativa de me soltar neste momento e impedi-lo de realmente invadir assuntos tremendamente particulares para mim.
- Quanta insegurança... - ele continua a falar com um risinho divertido, erguendo minimamente seu rosto como se me encarasse diretamente agora. Até porque, com essa máscara o acobertando, eu não consigo ver nada de seu rosto angelical. Consigo deduzir o deboche e a humilhação apenas pelo tom de sua voz. - Existe algo sobre sua vida sexual nesses exames? Alguma enfermidade que você se sente constrangida em compartilhar?
- Não. Mas não que isso seja da sua conta também. - digo, minha voz tornando a se erguer uma oitava enquanto me sinto tremendamente insegura agora. Acho que o que tem nesses exames é ainda pior, absolutamente ninguém na minha vida social sabe sobre isso. É segredo, cara!
- Uau! Eu juro que não imaginava. Pensei que era algo sério de verdade, mas vocé tá constrangida com esses exames porque tem... TOC? - então, ele definitivamente ergue o rosto em minha direção e eu desvio o meu com uma lufada de ar intensa. - Qual o problema? Você tá se tratando. Isso é algo completamente normal, gatinha... muita gente tem.
- Não é normal para mim - resmungo baixinho, unindo as sobrancelhas e piscando milhares de vezes. - Isso... atrapalha a minha vida.
- Eu imagino - ele diz, jogando a pasta de modo desleixado sob minha escrivaninha. - Você estragou nossa brincadeirinha, Heather. Ficou toda murchinha com esse lance do TOC, que graça tem mexer com você se for para ficar assim?
- Você é doente - acuso, soltando um riso amargurado enquanto meus olhos estão distantes.
- Ah... já sei... - semicerro meus olhos no mesmo segundo com o tom perverso dele neste momento. - Ainda posso me divertir mexendo com você - ele continua a falar, se erguendo da cadeira e gesticulando de modo sutil com o indicador da mão direita no ar.
